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Capital

Morto pela polícia era suspeito de disparar arma em via pública

No local do crime, policiais encontraram pistola de 9 milímetros e 16 munições

Por Gustavo Bonotto e Ana Paula Chuva | 25/11/2024 19:56
Rua Centopeia, local do confronto armado. (Foto: Geniffer Valeriano)
Rua Centopeia, local do confronto armado. (Foto: Geniffer Valeriano)

Homem de 34 anos que morreu ao confrontar com a polícia, na manhã desta segunda-feira (25), em Campo Grande, foi identificado como Aderso Pereira Rodrigues Junior. Conforme o boletim de ocorrência, "Dalsim", como é informalmente chamado, teria efetuado diversos disparos de arma de fogo em via pública, na região do Bairro Jardim Macaúbas.

O documento registrado pelo Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) discorre que a guarnição recebeu, na tarde de domingo (24), denúncias de que um indivíduo estava atirando para o alto na Avenida Guaicurus.

Duas equipes da Rotac (Rondas Ostensivas Táticas e Ações de Choque) iniciaram diligências após informações de que Aderso teria utilizado uma pistola de rajada para disparar em via pública, enquanto dirigia um veículo Fiat Argo.

A companheira do suspeito relatou aos policiais que Aderso estaria sob efeito de drogas e havia discutido com ela no momento dos disparos. Por medo, a mulher afirmou não ter denunciado o caso anteriormente.

Na manhã de hoje, os policiais localizaram Aderso em sua residência, situada na Rua Centopeia. Ao tentar realizar a abordagem, o suspeito fugiu para dentro do imóvel, abaixando o portão e se recusando a sair, enquanto fazia ameaças verbais contra os agentes. Ao invadir a residência, os policiais foram recebidos com disparos, que foram revidados.

Aderso foi socorrido e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Universitário, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte confirmado pelo médico plantonista. No local do confronto, a perícia apreendeu uma pistola Canik de calibre 9 milímetros com numeração raspada e 16 munições, que corresponde à descrição da denúncia, além do celular do suspeito.

Os procedimentos legais foram conduzidos pela delegada de plantão até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol. A Polícia Civil dará continuidade às investigações. O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição a intervenção policial, tentativa de homicídio contra familiar e desobediência.

Por meio de nota, o Batalhão de Choque informou que as armas utilizadas pelos policiais foram entregues para análise pericial, conforme os protocolos da corporação.

Segundo o registro público do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Aderso respondia como réu em processos de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa, tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio, e furto.

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