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Capital

Mulher assassinada com 11 facadas tinha ferimentos na cabeça, pescoço e costas

Vítima foi atacada enquanto estava sentada no pátio da empresa onde trabalhava; autor foi preso em flagrante

Por Bruna Marques | 29/10/2025 06:17
Mulher assassinada com 11 facadas tinha ferimentos na cabeça, pescoço e costas
Faca usada no crime e celular do autor foram apreendidos pela Polícia Militar (Foto: Direto das Ruas)

Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi assassinada na noite desta terça-feira (28), no Bairro Jardim Columbia, em Campo Grande, com 11 golpes de faca. A vítima sofreu ferimentos profundos na cabeça, pescoço e costas, com grande perda de sangue e não resistiu.

RESUMO

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Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos, foi assassinada com 11 facadas na noite de terça-feira (28), no Bairro Jardim Columbia, em Campo Grande. A vítima, que trabalhava em uma empresa local, foi atacada enquanto estava sentada no pátio, sofrendo ferimentos graves na cabeça, pescoço e costas. Testemunhas relataram que ela tentou fugir, mas caiu pedindo socorro, vindo a falecer antes de ser levada ao hospital. O suspeito, Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, foi preso em flagrante portando a arma do crime e confessou o assassinato, alegando ter agido "por raiva". Ele já possuía mandado de prisão preventiva por feminicídio, após matar a ex-esposa em 2022. O caso foi registrado como o 32º feminicídio qualificado em Mato Grosso do Sul em 2025. Luana deixa cinco filhos menores.

Conforme noticiado anteriormente pelo Campo Grande News, o autor da morte, Gilson Castelan de Souza, 48 anos, afirmou, em um primeiro momento, que a vítima seria garota de programa e que uma discussão após a relação sexual teria motivado o crime. No entanto, essa versão não consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar.

Segundo o boletim de ocorrência, Luana foi atacada enquanto estava sentada em uma cadeira no pátio da empresa onde trabalhava. O crime foi presenciado por colegas de trabalho, que correram ao ver o agressor desferindo os primeiros golpes.

Mesmo gravemente ferida, a vítima conseguiu se levantar e correr por alguns metros até a Rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma residência, pedindo socorro. Testemunhas relataram que ela estava com sangramento intenso na nuca e na cabeça e implorava por ajuda.

A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas Luana entrou em parada cardiorrespiratória e morreu antes de ser levada ao hospital.

O suspeito foi preso em flagrante minutos depois pela Polícia Militar. Ele foi encontrado caminhando nas proximidades, portando a faca usada no crime. Durante a abordagem, confessou o assassinato e afirmou ter cometido o ato “por raiva”. Também admitiu o crime em um áudio enviado ao patrão, pouco após o ataque.

Mulher assassinada com 11 facadas tinha ferimentos na cabeça, pescoço e costas
Viaturas da PM e Samu no local do crime. (Foto: Gildo Teixeira/Imagem cedida)

Gilson já tinha mandado de prisão preventiva por feminicídio expedido em Várzea Grande (MT), onde foi acusado de matar a ex-esposa, Sibelne Duroure da Guia, de 40 anos, em 2022, também com golpes de faca. No momento da prisão em Campo Grande, ele tentou resistir e acabou sofrendo lesões leves durante a contenção policial.

No local do crime, a perícia apreendeu a faca utilizada e constatou vestígios de sangue. Apesar das orientações da Polícia Militar, funcionários lavaram parte do pátio da empresa, o que comprometeu parcialmente a preservação da cena.

Luana foi identificada informalmente pelo seu irmão. A vítima deixa cinco filhos menores. O caso foi registrado como feminicídio qualificado na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Mulher assassinada com 11 facadas tinha ferimentos na cabeça, pescoço e costas
Sibelne foi morta em 2022, no Mato Grosso; Gildo tinha prisão preventiva decretada pelo crime. (Foto: Reprodução)

Números - Com esse caso, Mato Grosso do Sul já tem 32 feminicídios somente em 2025. Os números só crescem. No Estado, são 16,5 mil registros de violência doméstica. A orientação é que qualquer tipo de violência seja denunciada. Na Capital, a Deam funciona na Casa da Mulher Brasileira, que fica na Rua Brasília, 85, no Jardim Imá.

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