Mulher que matou namorado ao ser espancada já havia procurado delegacia
Autora relatou que foi agredida verbalmente pelo homem, mas nunca fisicamente, até este sábado
Mulher que matou o namorado identificado como Reinaldo Gouvea, de 56 anos, com tijoladas na cabeça, na manhã deste sábado (25), já havia procurado a delegacia para registrar ocorrência contra a vítima, que a xingou e praticou violência psicológica. O caso aconteceu no Jardim Pênfigo, em Campo Grande.
RESUMO
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Uma mulher matou seu namorado a tijoladas após ele, sob influência de drogas e álcool, agredi-la fisicamente e a sua enteada com uma pá. Apesar de ter registrado ocorrência anterior contra ele por violência psicológica, a mulher manteve o relacionamento. A Polícia Civil investiga o caso, e a justiça decidirá se a ação se configura como legítima defesa.
Conforme apurado pela reportagem, a autora do crime relatou no boletim de ocorrência que nunca havia sido agredida fisicamente, mas se sentia intimidada por agressão verbal. Porém, apesar do registro policial, manteve o relacionamento que terminou em tragédia no início da manhã deste sábado.
De acordo com a delegada Thaina Borges, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, as agressões físicas começaram após Reinaldo consumir drogas e bebida alcoólica. Durante o surto, atacou a namorada e a enteada, de 17 anos, com golpes de pá.
Mãe e filha entraram em vias de fato com o autor, que não cessou o ataque. Para evitar que ela ou a menina fossem mortas, pegou um tijolo e começou a golpear a cabeça do namorado, que levou alguns minutos para desmaiar.
A menina saiu da residência junto dos dois irmãos, que são crianças, e pediu socorro para vizinhos. A PM (Polícia Militar) foi acionada e chegou ao local cinco minutos depois. Os agentes encontraram a vítima caída no quintal e desmaiada.
O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas Reinaldo já estava sem vida. A Polícia Civil e a Perícia estiveram na residência e apreenderam os objetos utilizados no crime. A mulher acabou detida e passará por audiência de custódia. De acordo com a delegada, é o juiz quem decidirá se o caso será tratado como legítima defesa. A menina também foi conduzida à unidade policial para prestar esclarecimentos.
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