Orçamento destina verba para elaborar plano de ciclovias e de rotas acessíveis
No eixo "Urbanismo", Capital separa R$ 641 milhões, que envolvem ações para preservar a memória da cidade
Dentro dos R$ 641,3 milhões reservados para Urbanismo em 2026, estão listadas ações que vão do transporte à cultura, passando por habitação e regularização fundiária. A LOA (Lei Orçamentária Anual) prevê a criação do Plano Municipal Cicloviário, que deve organizar onde e como novas ciclovias e ciclofaixas serão implantadas. A ideia é ampliar a malha destinada a bicicletas, conectar diferentes regiões e estimular um transporte mais limpo e barato.
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A Lei Orçamentária Anual (LOA) de Campo Grande prevê a criação do Plano Municipal Cicloviário e do Plano de Rotas Acessíveis, com recursos provenientes dos R$ 641,3 milhões destinados ao Urbanismo em 2026. A cidade, que possui atualmente 105 km de espaços para ciclistas, busca expandir a malha cicloviária e melhorar a mobilidade urbana. O orçamento também contempla a revisão do Plano Municipal de Habitação, da Política de Regularização Fundiária e do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental. Além disso, prevê a regulamentação da Zona Especial de Interesse Cultural e a criação da Política de Preservação do Patrimônio Cultural.
Atualmente, a cidade tem apenas 105 km de espaços destinados aos ciclistas: 38,5 km de ciclovias e 67,3 km de ciclofaixas. De 2012 até 2024, a Capital acrescentou apenas 24 km dessas modalidades.
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Outro ponto elencado é o Plano de Rotas Acessíveis, voltado a melhorar a mobilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. O objetivo é mapear e adaptar caminhos, calçadas e travessias, garantindo acessibilidade em áreas de grande circulação.
A LOA também prevê a revisão do PHABIS (Plano Municipal de Habitação de Interesse Social), que orienta a construção e oferta de moradias populares. Ao lado dele, será revista a REURB (Política de Regularização Fundiária), que trata da titulação de imóveis em áreas irregulares, dando segurança jurídica às famílias e melhorando o ordenamento urbano.
O PDDUA (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental), considerado o guia-mestre do crescimento de Campo Grande, também passará por atualização. É esse instrumento que define o uso do solo, o zoneamento da cidade e como se dá a expansão de bairros, distritos e áreas de proteção ambiental.
Por fim, a LOA reserva recursos para iniciativas de preservação cultural. Está prevista a regulamentação da ZEIC (Zona Especial de Interesse Cultural), que delimita áreas de valor histórico, e a criação da Política de Preservação do Patrimônio Cultural, com normas para proteger imóveis, praças e outros espaços que guardam a memória da Capital.