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Capital

Pedido de reconsideração adia por 40 minutos derrubada de guarita

Christiane Reis e Anahi Zurutuza | 05/08/2016 14:54
Movimentação no "condomínio". Tentativa é evitar demolição. (Fernando Antunes)
Movimentação no "condomínio". Tentativa é evitar demolição. (Fernando Antunes)

Em no máximo 40 minutos será definido se as guaritas do “condomínio” de luxo localizado em frente ao Parque das Nações Indígenas serão demolidas ou não. É que a Associação dos Proprietários do Condomínio Nahima Park entrou com pedido de reconsideração da decisão, o que já está sendo analisado pelo juiz da 3ª Vara de Fazenda e Registros Públicos, Fernando Paes de Campos, que em decisão do dia 1º de agosto mandou derrubar os pontos de acesso e liberar o fluxo da Rua Nahima.

Localizado no Bairro Chácara Cachoeira e com casas de alto padrão, o “condomínio” nasceu por iniciativa dos moradores, que decidiram construir as guaritas uma na Rua Nahima e outra na Rua Gardênia. No local há, inclusive, uma área verde com 4 mil m2 de extensão. O loteamento é de 1986, mas aos poucos as mansões começaram a ser construídas e há dez anos decidiram fechar as vias.

Segundo o advogado Juliano Quelho Witzler, que representa o morador Humberto Sávio Abussaf Figueiró, a situação foi apontada em novembro de 2015 e em dezembro do mesmo ano a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) esteve no local, ocasião em que constatou que a iniciativa dos moradores de fechar a rua infringia a Lei municipal 2.909/92, que trata do Código de Polícia Administrativa de Campo Grande.

À época, o prazo para que os moradores desobstruíssem a rua foi de cinco dias. Como oi prazo não foi cumprido, o caso evoluiu para uma ação demolitória, movida pela Prefeitura de Campo Grande.

“Agora a Associação fabricou de última hora um pedido de reconsideração”, disse o advogado, que está no local acompanhando todo o processo.

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