PM diz não ter sido “avisada” da algazarra nos altos da Afonso Pena
Leitor do Campo Grande News flagrou motociclistas realizando manobras radicais no local nesta quinta-feira
A Polícia Militar alegou, por não ter combatido algazarra dos motoqueiros, que usaram quinta-feira (25) à noite o estacionamento do Parque das Nações Indígenas para “manobras radicais”, não ter sido avisada pela população. “Passamos pelo local antes e havia cerca de 30 carros apenas, não recebemos reclamação sobre a desordem”, disse o comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Maurício Pavão Flores.
Procurado pela reportagem nesta sexta-feira, o comandante relatou que desordens e algazarras nos altos da Avenida Afonso Pena são um problema de longa data, e que nos últimos seis meses a Polícia Militar vêm realizando operações com frequência na região. No entanto, nesta quinta-feira, por conta de um evento no Shopping Bosque dos Ipês, as equipes foram remanejadas para o local.
O comandante afirmou ainda que não recebeu nenhuma reclamação por conta da movimentação em frente ao Parque das Nações Indígenas na noite de quinta-feira. Segundo ele, equipe da PM passou pelo local e havia cerca de 30 carros no local, que é um movimento bastante reduzido ao que acontecia antes.
“Na data de ontem, excepcionalmente, aproximadamente 4 motociclistas realizavam manobras perigosas no local. A Polícia Militar estava em uma grande operação nas proximidades do Shopping Bosque dos Ipês por conta do evento para assistir ao jogo da Seleção Brasileira, com shows e grande público”, disse o comandante.
Ao Campo Grande News, o tenente-coronel destacou que para os próximos jogos do Brasil na Copa do Mundo 2022, já está programado o reforço da Polícia Militar na região dos altos da Avenida Afonso para evitar que nova algazarra aconteça. “Vamos ampliar a operação policial com o reforço do policiamento fixo na região para coibir essas desordens e algazarras para os próximos dias de jogos da Seleção Brasileira”, destacou Pavão.