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Capital

Polícia analisa conteúdo apreendido em ação contra pedófilos em busca de vítimas

Imagens podem identificar crianças e adolescentes que tenham sido alvo de pedófilos

Anahi Zurutuza e Bruna Kaspary | 23/10/2017 12:25
Da esquerda para a direita, delegados Fábio Sampaio, Marília de Brito e Paulo Sérgio Lauretto em entrevista coletiva à imprensa na sexta-feira (20) (Foto: Marcos Ermínio)
Da esquerda para a direita, delegados Fábio Sampaio, Marília de Brito e Paulo Sérgio Lauretto em entrevista coletiva à imprensa na sexta-feira (20) (Foto: Marcos Ermínio)

A equipe da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) junto com peritos da Polícia Civil vai analisar as imagens armazenadas nos equipamentos apreendidos durante a Operação Luza da Infância em busca de vítimas. Os computadores, notebooks, HD’s e outros aparelhos apreendidos nos endereços vasculhados na sexta-feira (23) já estão nas mãos da perícia.

“Se tiver uma forma de identificar estas vítimas, vamos atrás”, afirmou o delegado Paulo Sérgio Lauretto, titular de Depca.

Embora não esteja à frente das investigações, que estão sob o comando da delegada Marília de Brito Martins, o delegado explicou que as unidades da Polícia Civil acionada para a força-tarefa continuarão trabalhando em conjunto. “Vamos atrás seja através da perícia aqui ou da investigação nacional”.

Operação – Em 24 Estados e no Distrito Federal, a Polícia Civil saiu as ruas na sexta-feira (20) em busca de provas contra uma rede nacional de compartilhamento de pornografia infantil. A Operação Luz da Infância foi coordenada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e prendeu ao menos 90 pessoas no país.

Em Campo Grande, a força-tarefa cumpriu três mandados de busca e apreensão em endereços residenciais no Jardim Noroeste e Guanandi e em um escritório de advocacia na Vila Rosa Piras, região do Itanhangá, um bairro nobre da Capital.

Um vendedor de carros, de 27 anos, e um advogado, de 64 anos, acabaram presos em flagrante diante das circunstâncias encontradas nos locais das varreduras.

“Trata-se de uma rede de compartilhamento de imagens. E para entrar nessa rede, a pessoa já tem que ter um material a disponibilizar”, explicou Lauretto em coletiva na sexta-feira.

Os dois homens passaram por audiência de custódia e tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventiva, ou seja, sem data para terminar.

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