Polícia investiga se pais negligenciaram tratamento de bebê que acabou morto
Segundo a polícia, bebê tinha broncopneumonia e quadro de saúde era grave; pais são ouvidos na delegacia
A bebê de 10 meses que morreu na madrugada desta segunda-feira (14), em Campo Grande, tinha broncopneumonia. A polícia apura se os pais foram negligentes em relação aos cuidados que a criança deveria ter por apresentar quadro grave de saúde. Nesta manhã, peritos estiveram na casa onde a família morava, no Jardim Tijuca, para para averiguar a situação e investigar o que pode ter ocasionado na morte da bebê.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A bebê de 10 meses que faleceu em Campo Grande tinha broncopneumonia, e a polícia investiga possível negligência dos pais. A criança, que apresentava hematomas, foi socorrida já sem vida. A perícia esteve na casa da família para apurar as condições de vida e investigar a morte. O delegado aguarda exames médicos para confirmar a causa da morte e avaliar se houve negligência no tratamento. Os outros filhos do casal foram levados à delegacia e o Conselho Tutelar foi acionado. Vizinhos relataram condições de vida precárias, mas não violência.
O delegado Roberto Carlos Morgado, da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), explicou que a criança tinha hematomas, que ainda serão apurados, mas não foram a causa da morte. "Estamos trabalhando com a informação de que a morte seria em decorrência da broncopneumonia", salientou.
Morgado também explicou que ainda aguarda os exames médicos para definir os próximos passos da investigação. "Está sendo apurada possível negligência, já que o quadro de saúde era grave e exigia tratamento. A criança teria sido atendida na sexta-feira. Vou avaliar se o casal deveria ou não ter seguido o atendimento", completou.
A polícia apurou que os pais socorreram a criança por volta de 5 horas de hoje, a princípio, já morta. Uma vizinha contou que a mãe saiu na frente do imóvel com o bebê nos braços. "Falou que não estava respirando e pediu moto Uber para ir nos bombeiros", conta a mulher que pediu para ter o nome preservado. O quartel dos bombeiros fica a poucas quadras da casa da família. Os militares prestaram os atendimentos, mas a criança chegou sem vida à UPA Universitário.
Vizinhos relataram à reportagem que a situação era "deplorável" dentro da casa da família, situação confirmada pela polícia. Mas, os moradores da rua afirmaram não terem presenciado episódio de violência contra as crianças. Na casa moram os pais do bebê e outros dois filhos, também pequenos. A crianças foram levadas à DEPCA e o Conselho Tutelar acionado.
Os pais também foram levados à delegacia, onde prestam esclarecimentos.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.