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Diretor do Ivinhema, Alex Cruz diz que meta na Copa do Brasil é passar de fase

Só a primeira fase já garante R$ 830 mil, mas o desafio é buscar a cota de R$ 1 milhão na segunda fase

Por Paulo Nonato de Souza | 15/04/2025 15:51
Diretor do Ivinhema, Alex Cruz diz que meta na Copa do Brasil é passar de fase
Alex Cruz, gerente de futebol do Ivinhema acredita que é possível sim passar de fase na Copa do Brasil (Foto: Reprodução)

Vice-campeão sul-mato-grossense de 2025, o Ivinhema Futebol Clube tem planos de montar um elenco forte e competitivo para surpreender na disputa da Copa do Brasil de 2026. A meta do clube da cidade de mesmo nome, localizada a 289 km de Campo Grande, é avançar de fase na competição nacional, mesmo que seja apenas da primeira para a segunda fase, algo que não acontece para os clubes de Mato Grosso do Sul desde 2020, quando o Águia Negra de Rio Brilhante avançou de fase e na sequência foi eliminado pela Ferroviária de Araraquara.

Motivos não faltam para correr atrás do objetivo. Um deles, claro, é a cota paga aos clubes pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), ou seja, passar da primeira para segunda fase significa o direito a uma cota de R$ 1 milhão, sem contar a cota de R$ 830 mil pela participação na primeira fase. Na realidade do futebol profissional em Mato Grosso do Sul, a soma disso representa aporte financeiro que pode cobrir com sobras os gastos do restante da temporada, por exemplo.

O Ivinhema, assim como os demais clubes sul-mato-grossenses e a maioria dos clubes brasileiros, enfrenta grandes dificuldades para conseguir se manter. Tanto que metade da cota de R$ 830 mil já garantida pela conquista da vaga na Copa do Brasil de 2026, por conta de ter sido finalista do Campeonato Estadual de 2025, já está comprometida para pagamento de premiação dos jogadores pelas conquistas deste ano. “Significa que o Ivinhema só tem a metade de R$ 830 mil”, lembrou Alex Cruz.

Partir em busca da cota de R$ 1 milhão pode ser a salvação da temporada. “Sim, temos totais condições de passar de fase, ainda mais agora nesse novo formato da Copa do Brasil em que geralmente você joga contra equipes da Série C e Série D. Dependendo do grupo que a gente cair e do elenco de jogadores que a gente conseguir formar, temos condições sim”, disse ao Campo Grande News o gerente de futebol do Ivinhema, Alex José da Cruz, o Alex Cruz, um ex-jogador natural de Fátima do Sul (MS), que iniciou a carreira no próprio Ivinhema, rodou por vários clubes brasileiros, incluindo o Flamengo na temporada de 2009, e parou de jogar profissionalmente em 2014, aos 29 anos, por conta de uma lesão no tornozelo direito.

Alex Cruz avalia que as alterações feitas pela CBF, ao retirar a vantagem dos clubes visitantes nas duas primeiras fases da Copa do Brasil, foram muito importantes como democratização de possibilidades na competição. A partir da edição de 2025 a classificação, em caso de empate, será decidida em cobranças de pênaltis.

“Este ano, eu fui ver os jogos do Operário de Campo Grande e do DAC (Dourados Atlético Clube). Vi que os adversários tiveram muita dificuldade para vencer os nossos representantes, até mesmo o Criciúma, que tinha recém caído da Série A para a Série B, veio com praticamente com o mesmo time da Série A, e sofreu para se classificar para a segunda fase. O Operário bateu de frente, perdeu de 1 a 0, mas poderia ter saído com o empate, ter ido para os pênaltis e se classificar. Então eu acho que temos totais condições”, afirmou Alex.

Segundo ele, o Ivinhema já está de olho na montagem do elenco para a temporada de 2026. Há expectativa de que o treinador Douglas Ricardo permaneça no clube com toda a sua comissão técnica para trabalhar na formação de uma equipe competitiva. “Vamos tentar manter nossa espinha dorsal do Estadual e ir ao mercado atras de novas peças para reforçar o elenco. Nossa intenção é viajar  pelo interior de São Paulo e Paraná e tentar colher frutos. Nessas viagens as vezes a gente consegue identificar jogadores com potencial e disposição para jogar no Ivinhema”, ressaltou ele.

FEITO HISTÓRICO – O Comercial de Campo Grande tem a melhor campanha de um clube de Mato Grosso do Sul na Copa do Brasil. Na dição de 1994, o clube chegou até a fase de quartas de finais, quando foi eliminado pelo Linhares do Espírito Santo. Na primeira fase, o time campo-grandense eliminou o Paysandu de Belém do Pará; na segunda, passou pelo Caburé do Tocantins.

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