Prefeitura promete revisar contratos e adotar sistema digital de medicamentos
Gestão municipal diz que Campo Grande será capital piloto do e-SUS Assistência Farmacêutica

Um dia após o Conselho Municipal de Saúde denunciar a falta de 11 medicamentos em Centros de Atenção Psicossocial de Campo Grande, a Prefeitura informou que o Comitê Gestor da Saúde está realizando uma revisão completa dos contratos e processos de aquisição de medicamentos, com o objetivo de melhorar a logística e garantir o abastecimento regular em todas as unidades da rede.
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A Prefeitura de Campo Grande anunciou medidas para solucionar a falta de 11 medicamentos nos Centros de Atenção Psicossocial. O Comitê Gestor da Saúde realizará uma revisão completa dos contratos e processos de aquisição, visando melhorar a logística e garantir o abastecimento regular. Entre as ações previstas está a implantação do e-SUS Assistência Farmacêutica, sistema que permitirá monitoramento em tempo real dos estoques. Campo Grande será cidade piloto na implementação da plataforma, desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Municipal de Tecnologia.
Entre os medicamentos em falta estão diazepam, fluoxetina, prometazina, nortriptilina e nitrazepam, de uso contínuo em tratamentos psiquiátricos. O Conselho classificou a situação como “crônica” e apontou que o desabastecimento se repete há pelo menos dois anos.
Em nota, a Prefeitura explicou que, além da revisão dos contratos, o comitê está reestruturando o sistema de distribuição interna e implantando o e-SUS Assistência Farmacêutica, uma plataforma nacional que permitirá o monitoramento em tempo real dos estoques e da distribuição de medicamentos.
Campo Grande será capital piloto na adoção do sistema, lançado em janeiro e desenvolvido em parceria com a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação o Ministério da Saúde (MS).
Segundo a administração municipal, a ferramenta trará mais agilidade, transparência e eficiência na gestão da assistência farmacêutica, integrando informações estratégicas sobre compra, armazenamento e entrega. O objetivo é evitar desabastecimentos e garantir que medicamentos cheguem simultaneamente a todas as unidades, inclusive os Caps.
A Prefeitura afirma que as medidas fazem parte de um processo de modernização da rede de saúde, com foco em soluções tecnológicas e em uma gestão mais integrada. O Conselho Municipal de Saúde, no entanto, cobra ações imediatas para normalizar o fornecimento e evitar que pacientes tenham o tratamento interrompido.