Prefeitura tem dinheiro para manter obra no Hospital do Trauma até janeiro
O secretário de Saúde de Campo Grande, Leandro Mazina, informou na manhã desta sexta-feira (9) que a Prefeitura tem dinheiro para manter a obra do Hospital do Trauma até janeiro de 2012. Mazina afirma que no momento não há problemas com suspensão de obras e o que pode ocorrer é um comprometimento do cronograma, caso a prefeitura não consiga os recursos pleiteados no Ministério da Saúde e a ser doado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Mazina explica que o Ministério da Saúde já doou metade dos R$ 6 milhões solicitados para a obra e a Prefeitura está concluindo algumas questões burocráticas, que incluem adequação e plano de trabalho, para poder solicitar o restante do valor. Além dos R$ 3 milhões do Ministério da Saúde, a Prefeitura ainda aguarda R$ 4 milhões a serem doados pela Assembleia Legislativa para que a obra seja entregue em dezembro de 2012.
Na manhã de ontem (8) o presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos (PMDB), declarou que se fosse por ele já teria doado o dinheiro para o Hospital, mas aguarda o fim do ano para fechar o balanço e informar, caso ocorra, a sobra do dinheiro para o Governo do Estado, que vai repassar a verba para o hospital.
Jerson disse ainda que não há um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado para a doação, mas um termo de intenção firmado entre a Casa e a secretária de Saúde do Estado, Beatriz Dobashi. O prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) já declarou que ainda espera o dinheiro para resolver um problema que não é só da Capital, mas do Estado.
Segundo o secretário de Saúde, Leandro Mazina, atualmente a obra não está parada, mas em uma etapa mais lenta e o trabalho não é externado, tendo em vista que estão sendo realizadas instalações de gás, parte elétrica e hidráulica e tubo de oxigênio. Ainda segundo Mazina, tanto a Prefeitura quanto a bancada federal está empenhada em conseguir os recursos.
O Hospital do Trauma é apontado pelo prefeito como a solução para os problemas do trauma em Campo Grande. O prédio anexo da Santa Casa de Campo Grande terá 141 leitos, sendo 110 de internação, 18 de observação do tratamento intensivo, dez de CTI (Centro de Tratamento Intensivo), três de isolamento e cinco salas de cirurgia.
Trad já declarou que o dinheiro da Assembleia e do Ministério de Saúde será suficiente para a conclusão das obras que ficaram paralisadas de 2002 a 2009 por conta de um imbróglio jurídico. Já os equipamentos estão sendo solicitados pelo deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into).