Prefeitura vai mapear quantas pessoas moram nas ruas na Capital
Medição faz parte das propostas de renovação da região central, anunciadas nesta terça-feira (30)
Ainda no evento que oficializa o projeto “Centro em Ação”, a Prefeitura de Campo Grande anunciou que o primeiro Censo da população em situação de rua da cidade está em desenvolvimento. A ação envolve 32 equipes que contaram 96 pessoas em 100 pontos de concentração até a tarde desta terça-feira (30).
RESUMO
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Campo Grande iniciou seu primeiro Censo da população em situação de rua, com 32 equipes realizando levantamento em 100 pontos de concentração. Até terça-feira, foram contabilizadas 96 pessoas em vulnerabilidade social, segundo informou a vice-prefeita Camila Nascimento. A iniciativa faz parte do projeto "Centro em Ação", que também prevê a transformação da antiga rodoviária em centro de inovação e emprego. O local, que concentrava grande número de pessoas em situação de rua, receberá monitoramento 24 horas e servirá como polo para novos negócios.
“Ninguém sai simplesmente fazendo política pública sem estudo. Precisamos de um diagnóstico inicial para definir ações efetivas”, afirmou a vice-prefeita Camila Nascimento (Avante), responsável pela Assistência Social.
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Segundo Camila, “[...] os resultados vão orientar futuras políticas e melhorar a qualidade de vida da população”. Ela destacou que o levantamento é fundamental para o planejamento de políticas públicas integradas, unindo diversas secretarias e parcerias com o governo do estado.
“É a primeira vez na história de Campo Grande que realizamos um censo como este, e teremos uma segunda fase em breve”, completou.

O reduto que concentrava a maior quantidade de pessoas em vulnerabilidade nas ruas, a antiga rodoviária, será transformada em um centro de inovação, emprego e renda, com espaços de treinamento, coworking, auditório e monitoramento 24 horas.
“A GCM, a Defesa Civil e outras forças públicas atuarão no local para reforçar a segurança e o acompanhamento da área central”, explicou o secretário Ademar Silva Júnior, da Semades. O local servirá ainda como polo para novos negócios e inovação, integrando diferentes setores da cidade.
O programa também inclui ações de segurança com o Ronda Segura, que promove rondas programadas com participação da população e empresários. Entre as ideias, está um sandbox regulatório experimental para incentivar negócios no centro, o mapeamento de imóveis ociosos e reuniões periódicas da confraria do centro para tratar de questões da área central.
Para o Campo Grande News, a prefeita Adriane Lopes (PP) destacou que ações como o Censo são fundamentais para pensar a cidade no longo prazo e garantir políticas públicas responsáveis e planejadas. “A gestão pensa grande, no futuro, para que problemas como esse não fiquem tão aparentes”, afirmou.
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