Preso confessa três assassinatos ligados ao tráfico de drogas
Crimes ocorreram em intervalo de 50 dias; Maurício Romero está preso temporariamente

Maurício da Silva Romero, de 20 anos, preso na noite de quinta-feira, 20 de março, em Campo Grande, confessou três assassinatos motivados por desavença no tráfico de drogas, crimes ocorridos em intervalo de 50 dias. As vítimas do acerto de contas se tratam de: Filipe Augusto de Brito Correa, 31, Douglas Cosme dos Santos Rocha, 34, e Thiago Leite Neves, conhecido como "Diabolin".
RESUMO
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Maurício da Silva Romero, 20 anos, foi preso em Campo Grande e confessou três assassinatos ligados ao tráfico de drogas em 50 dias. As vítimas foram Filipe Augusto de Brito Correa, Douglas Cosme dos Santos Rocha e Thiago Leite Neves, conhecido como "Diabolin". Romero foi capturado após uma abordagem policial, onde seu comparsa, Rafael Paes da Silva, morreu em confronto. Maurício admitiu ter usado uma pistola 9mm nos crimes, motivados por desavenças e dívidas no tráfico. Ele não revelou cúmplices ou mandantes dos assassinatos.
Maurício foi preso durante uma abordagem do Batalhão de Choque da Polícia Militar na noite de quinta-feira passada. Durante a ação, o comparsa dele, Rafael Paes da Silva, de 22 anos, o "Boquinha", trocou tiros com os agentes, foi baleado e morreu. Rafael está envolvido na morte de uma das vítimas citadas acima, a de Diabolin.

Após preso, Romero acabou confessando três homicídios ocorridos em Campo Grande em intervalo de 50 dias. Segundo a Polícia Civil, nos três casos foi utilizada uma pistola calibre 9 milímetros.
O primeiro assassinato foi o de Filipe, no dia 1º de fevereiro. Segundo Maurício, ele foi morto por ter prejudicado um traficante, este que ordenou o crime. Romero afirmou que era o garupa da moto e atirou contra o rapaz, que estava dentro de uma oficina mecânica no Bairro Tijuca. "Ele não revelou a identidade do piloto da motocicleta que o levou até o local do crime bem como a do mandante", diz a Polícia Civil.
Sobre o homicídio de Douglas Cosme, conhecido como Cuiabano, Maurício também confessou ser o autor dos disparos, apontando que o crime foi cometido em razão de uma dívida na aquisição de drogas. "Igualmente, ele não forneceu informação sobre o indivíduo que pilotava a motocicleta utilizada na empreitada". Este crime ocorreu no dia 8 de fevereiro, no Residencial Aquarius 2.
Referente à morte de Diabolin, ao revés dos dois outros casos, Maurício disse que estava sendo ameaçado pela vítima. Então, monitorou e pilotou a motocicleta que levou o atirador ao local do crime, a casa da vítima, no Bairro Parque do Lageado. O atirador se trata de Boquinha, com várias passagens criminais, morto no confronto com policiais do Choque.
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