Retirados da 14, ambulantes querem regras para poder trabalhar
Após serem retirados pela PM, vendedores foram à Prefeitura pedir que sejam criadas normas
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Vendedores ambulantes da Avenida 14 de Julho, em Campo Grande, buscam regulamentação junto à Prefeitura para comercializar alimentos e bebidas no período noturno. O grupo, que atua há cerca de um ano no local, teme ser expulso e alega sofrer marginalização por parte dos estabelecimentos comerciais fixos. Em reunião com o secretário-adjunto de Governo, Ulisses Rocha, os ambulantes foram informados sobre a necessidade de regulamentação específica, que dependerá de discussões com comerciantes regulares e Governo do Estado. O grupo aguarda definições sobre o processo de regulamentação.
Um grupo de vendedores ambulantes que comercializa bebidas e alimentos na 14 de Julho, no período noturno, pede à Prefeitura de Campo Grande que crie regras para permitir que possam permanecer no local sem risco de serem expulsos. Eles afirmam que se sentem marginalizados e são apontados como concorrência aos bares e lanchonetes estabelecidos na avenida, que se tornou um ponto de lazer no centro da cidade.
Representantes foram recebidos esta manhã pelo secretário-adjunto de Governo e Relações Institucionais, Ulisses Rocha, que mencionou a existência de legislação sobre o tema, mas que precisaria ser regulamentada para a situação específica. Conforme informou a representante do grupo, Júlia Fernanda, é preciso haver a definição de meios de atuação para os ambulantes.
Segundo os vendedores, o secretário disse que a delimitação envolveria discussão com os comerciantes regulares e também com o Governo do Estado. Júlia afirmou que os ambulantes querem trabalhar “honestamente”, sem sofrer constrangimento, como ocorreu no fim de semana, quando muitos já tinham bancas montadas e a Polícia Militar ordenou que deixassem o local. Alguns atuam na 14 de Julho há cerca de um ano, vendendo alimentos e bebidas nas calçadas.
Marcelo Lima, advogado que acompanhou os ambulantes, defendeu que a falta de regras para a atuação contraria o desejo de ampliar a movimentação na 14, já que eles atendem parte do público que frequenta e pode vir a frequentar o local. “Se tirar os ambulantes, seria um tiro no pé”, analisou, destacando que isso excluiria uma opção de consumo que poderia, inclusive, ajudar a esvaziar menos o centro.
Conforme o grupo, não foi definido um roteiro para que o assunto siga em discussão com a administração municipal.
