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Capital

Retomada de serviços e atendimentos na Santa Casa seguem sem previsão

Segndo hospital, caos é resultado de contrato deficitário e que não suporta mais volume de serviços prestados

Por Lucia Morel | 03/03/2025 17:38
Retomada de serviços e atendimentos na Santa Casa seguem sem previsão
Prédio da Santa Casa em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

A Santa Casa de Campo Grande informou que não tem data prevista para retomada de atendimentos ou serviços suspensos, conforme reportou o Campo Grande News sobre a suspensão, até, dos transplantes de rim. Em nota, o hospital disse que “continuamos abertos às negociações e solicitamos a compreensão de todas as partes envolvidas sobre a gravidade da situação da Santa Casa.”

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A Santa Casa de Campo Grande enfrenta uma crise financeira que levou à suspensão de serviços, incluindo transplantes de rim. O hospital alega que a situação é resultado de um contrato deficitário e aumento dos custos operacionais. A direção afirma que está em negociação com a Prefeitura para resolver a falta de insumos e medicamentos, e espera assinar um novo contrato ainda este mês. Enquanto isso, tenta reorganizar suas finanças para manter serviços essenciais. Algumas especialidades médicas aguardam pagamento para retomar atividades, mas nem todas as negociações têm sido bem-sucedidas.

Conforme a unidade hospitalar, a situação delicada e difícil “é resultado de um contrato deficitário, que não suporta mais o volume de serviços prestados, especialmente considerando o aumento significativo dos custos operacionais e de mão de obra nos últimos anos.”

O comunicado diz ainda que não há falta de transparência por parte da direção e que todos os documentos pertinentes já foram encaminhados ao Ministério Público, além de que a falta de insumos e medicamentos está sendo negociada diretamente com a Prefeitura de Campo Grande, junto à contratualização anual que está ao menos seis meses atrasada.

“Todas as metas foram estabelecidas, restando apenas a negociação dos valores contratuais, que está sendo conduzida junto ao gestor pleno, o município de Campo Grande, bem como ao Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Saúde”, ressalta o informativo, lembrando que a expectativa é que o contrato seja assinado ainda este mês.

Fora isso, o hospital informou que está tentando reorganizar as próprias finanças e priorizando o pagamento de fornecedores e prestadores de serviços com as entradas. “Desta forma, buscamos manter a prestação dos serviços com o mínimo de razoabilidade e garantir o abastecimento de materiais e insumos essenciais à segurança dos pacientes.”

Por fim, relatam que especialidades médicas que deixaram de atender “aguardam a regularização dos pagamentos para retomar suas atividades” e que “nem todas as negociações têm sido bem-sucedidas, pois algumas equipes exigem o pagamento integral das dívidas, recusando-se a aceitar propostas de acordo.”

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