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Capital

Réu por desvio de verbas tem 5 dias para por tornozeleira ou será preso

Sérgio Coutinho seria, junto com o irmão Lucas, líder de fraude em licitações de saúde em MS

Por Lucia Morel | 15/05/2025 17:20
Réu por desvio de verbas tem 5 dias para por tornozeleira ou será preso
Sérgio Duarte Coutinho Júnior, alvo da Operação Turn Off, quando foi solto pela 1ª vez em dezembro de 2023. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

O empresário e advogado, Sérgio Duarte Coutinho Júnior, alvo da Operação Turn Off junto com o irmão Lucas de Andrade Coutinho, acusados de serem líderes de esquema de fraude em licitações está descumprindo medida cautelar de uso de tornozeleira eletrônica há pelo menos oito meses. Caso não coloque o aparato dentro de cinco dias, será preso.

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Empresário Sérgio Duarte Coutinho Júnior, investigado por fraudes em licitações na Operação Turn Off, está descumprindo medida cautelar ao não usar tornozeleira eletrônica há oito meses. A Justiça determinou prazo de cinco dias para instalação do dispositivo. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul solicitou a prisão do acusado, que foi negada inicialmente. Caso não cumpra a determinação judicial, Coutinho poderá ter prisão preventiva decretada, conforme decisão da 2ª Vara Criminal de Competência Residual.

A determinação publicada hoje no Diário Oficial do Tribunal de Justiça prevê que o réu passará à prisão preventiva caso não se apresente à Justiça. Ele está ao menos desde outubro do ano passado sem usar a tornozeleira, o que foi determinado em recurso de habeas corpus junto ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Publicação anterior, de dezembro do ano passado, já indicava o não uso do aparato. “(...) compulsando os autos, observo que, aparentemente, não houve instalação do monitoramento eletrônico ao investigado Sérgio Duarte Coutinho Júnior até o presente momento” e foi solicitado que fosse encaminhado comunicado à Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) “solicitando informações a respeito do monitoramento eletrônico”.

Como o processo é fechado, não se sabe qual foi a resposta do órgão, mas na publicação de hoje, da 2ª Vara Criminal de Competência Residual, do juiz Daniel Scaramella Moreira, a determinação foi de que dentro de cinco dias, Duarte Coutinho “cumpra integralmente as medidas cautelares anteriormente impostas, notadamente à que se refere ao uso de tornozeleira eletrônica, sob pena de decretação de sua prisão preventiva”.

Diante da não instalação do aparelho, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul pediu a prisão de Sérgio, o que foi negado neste primeiro momento.

O advogado de Duarte Coutinho, Valdir Custódio, foi procurado, mas não houve retorno até a publicação.

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