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Capital

Réus da Omertà vão a júri popular pelo assassinato de "Playboy da Mansão"

Acusados foram pronunciados pela Justiça nesta terça-feira (22)

Adriano Fernandes | 22/03/2022 20:20
Marcel Colombo executado em 2018 na Capital. (Foto: Facebook/Reprodução)
Marcel Colombo executado em 2018 na Capital. (Foto: Facebook/Reprodução)

Quatro réus da Operação Omertá serão levados a júri popular pela morte de Marcel Costa Hernandes Colombo, o “Playboy da Mansão”, e pela tentativa de homicídio de Tiago do Nascimento Bento, ocorrido na madrugada do dia 18 de outubro de 2018. Os quatro acusados foram pronunciados pela Justiça nesta terça-feira (22).

São eles: o empresário Jamil Name Filho, o ex-guarda civil metropolitano Rafael Antunes Vieira, o ex-guarda civil metropolitano Marcelo Rios e o policial federal aposentado Everaldo Monteiro Assis. Na decisão, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluizio Pereira dos Santos determinou que Jamil, Everaldo e Marcelo sejam julgados por homicídio qualificado, por motivo torpe e sem meio de defesa.

Os três também vão responder por tentativa de homicídio em relação a Thiago, que foi atingido por um tiro na perna e sobreviveu. Já Rafael Antunes vai responder por porte de arma. Quanto a Juanil Miranda Lima, suspeito de executar Colombo, continua foragido.

Execução - Marcel foi assassinado a tiros de pistola 9 mm (milímetros) à queima-roupa enquanto bebia com amigos em um bar de Campo Grande. A execução foi na madrugada de uma quinta-feira, dia 18 de outubro de 2018. Uma semana depois, em  26 de outubro de 2018, o empresário e pai do "Playboy" Joel Colombo prestou depoimento na 1ª Delegacia de Polícia, em Campo Grande, e contou que o filho tinha uma desavença com Jamil Name Filho por causa de briga ocorrida em casa noturna da cidade anos antes. Relatou ainda que Marcel chegou a procurar o pai do desafeto, o empresário Jamil Name, para pedir desculpas.

A lista de denunciados pela morte de Colombo é formada por Jamil Name, Jamil Name Filho, José Moreira Freires, Juanil Miranda Lima, o ex-guarda municipal Marcelo Rios, o policial federal afastado Everaldo Monteiro de Assis e Rafael Antunes Vieira. Jamil Name e o filho são apontados como os mandantes. Enquanto José, Everaldo e Marcelo intermediaram e Juanil foi o executor.

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