Saiba onde encontrar DIU gratuito na Capital, método com 99% de eficácia
Equipes de 26 USFs de Campo Grande estão aptas a avaliar casos e inserir dispositivo em pacientes

O DIU (Dispositivo Intrauterino) é um método contraceptivo que possui cerca de 99% de eficácia para evitar a gravidez, segundo o Ministério da Saúde. Em Campo Grande, ele está disponível gratuitamente em 26 USFs (Unidades de Saúde da Família).
RESUMO
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O Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre, com 99% de eficácia contraceptiva, está disponível gratuitamente em 26 Unidades de Saúde da Família (USFs) de Campo Grande. Em 2024, cerca de 1,4 mil dispositivos foram inseridos na rede pública. O DIU de cobre tem validade de dez anos e é indicado para mulheres em idade fértil que não estejam grávidas. Para solicitar o DIU, basta procurar a USF de referência e manifestar o interesse. Algumas unidades possuem grupos de planejamento reprodutivo e realizam a inserção. Casos específicos, como sangramento uterino anormal ou alergia ao cobre, são avaliados pelos profissionais. O Governo Federal planeja, ainda, disponibilizar o implante subdérmico, com duração de até três anos, no SUS. A previsão é distribuir 1,8 milhão de dispositivos até 2026.
Veja quais:
- USF 26 de Agosto;
- USF Dona Neta;
- USF Dr. Antônio Pereira (Guanandi);
- USF Popular;
- USF Buriti;
- USF Silvia Regina;
- USF Jardim Presidente;
- USF Coronel Antonino;
- USF Jockey Club;
- USF Oliveira;
- USF São Conrado;
- USF Vila Cox;
- USF Jardim Aeroporto;
- USF Itamaracá;
- USF Cristo Redentor;
- USF Estrela Dalva;
- USF Los Angeles;
- USF Macaúbas;
- USF Jardim Centenário;
- USF Moreninhas;
- USF Nova Lima;
- USF Azaléia;
- USF Sírio Libanês;
- USF Botafogo;
- USF Vila Fernanda;
- USF Zé Pereira.
A lista atualizada foi publicada nesta quarta-feira (26) pela Prefeitura de Campo Grande.
Em 2024, foram inseridos cerca de 1,4 mil dispositivos na rede pública.
Como é - O DIU é um método contraceptivo de barreira que pode ser hormonal (com progesterona) e não hormonal (DIU de cobre).
Na rede pública de saúde, o DIU de cobre (Tcu-380) é a opção disponível. Ele tem validade de 10 anos contados a partir da data da inserção.
Os principais critérios para passar pelo procedimento, são a paciente estar em idade fértil e não estar grávida. É necessário fazer exame para descartar uma possível gestação.
Conforme o médico da família e comunidade de Campo Grande, Cyro Mendes, outras situações que não indicam o uso do DIU são avaliadas, como sangramento uterino anormal ou alergia ao cobre, por exemplo. “O maior critério para colocação do dispositivo no SUS é a manifestação da vontade da cidadã e uma análise profissional de possíveis situações que não indicam o uso do dispositivo”, conclui.
Como solicitar - É necessário procurar a unidade de saúde de referência da região onde mora e informar o desejo.
Algumas USFs possuem grupos de planejamento reprodutivo e fazem a inserção dos dispositivos. Se não houver, a paciente é encaminhada para a rede especializada, onde poderá dar acompanhamento no processo.
Implanon - O Governo Federal publicou duas resoluções que garantem a oferta do implante subdérmico para mulheres e adolescentes que buscam evitar uma gravidez indesejada, porém, há um prazo de 180 dias para que o projeto entre em vigor.
O método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração. Ele age por até três anos e tem alta eficácia.
O Ministério da Saúde estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos para atender a todas as mulheres até 2026, sendo 500 mil ainda em 2025. O investimento será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil no mercado.
Em Mato Grosso do Sul, o implante está disponível de forma restrita atualmente.
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