Sem marcas no local de morte, imagens vão apontar dinâmica de atropelamento
Segundo o delegado, na próxima semana as primeiras testemunhas do caso devem começar a ser ouvidas
Vistoria no local onde morreu a estudante de Direito Emanuelle Aleixo Gorski, de 21 anos, não foi conclusiva por causa da grande quantidade de marcas de frenagem na pista. Agora, a Polícia Civil aguarda perícia das imagens de câmeras de segurança, o que deve ajudar a indicar a velocidade aproximada em que estava a caminhonete que atingiu a jovem.
“Lá é um cruzamento movimentado e tem um monte de frenagens. Não dá para saber exatamente se alguma delas é a da caminhonete”, explica o delegado delegado Wilton Vilas Boas, responsável pelo caso.
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Imagens de câmeras de segurança de um posto de combustível, próximo ao local do atropelamento, foram encaminhadas para perícia. Apesar de não mostrar o momento da colisão, o vídeo deve ajudar a definir a velocidade em que o motorista estava. “Tudo isso será apurado”, afirma Vilas Boas.
Segundo o delegado, na próxima semana as primeiras testemunhas do caso devem começar a ser ouvidas.
O caso - Emanuelle estava de bicicleta quando foi atingida na Avenida Desembargador José Nunes da Cunha, pela caminhonete S10 que era conduzida pelo engenheiro. O condutor havia acabado de sair da Avenida Mato Grosso e bateu na lateral da bicicleta enquanto contornava a rotatória para seguir em direção ao Parque dos Poderes.
Conforme apurado pelo Campo Grande News junto à família do engenheiro, ele acionou o socorro e permaneceu no local até por volta de 2h da manhã. Emanuelle foi resgatada pelo Samu (Serviço Móvel de Atendimento de Urgência) e morreu 1h depois na Santa Casa de Campo Grande. -