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Capital

Sem “padrinho” para a Ary Coelho, prefeitura fecha adoção de 12 áreas

Apenas a avenida Afonso Pena teve cinco trechos assumidos por parceiros, que cuidarão da manutenção ao longo de 24 meses

Humberto Marques | 29/12/2017 17:34
Canteiro central da avenida Afonso Pena teve seis trechos adotados por empresas. (Foto: Arquivo)
Canteiro central da avenida Afonso Pena teve seis trechos adotados por empresas. (Foto: Arquivo)

Ainda sem conseguir encontrar um parceiro que assuma a restauração e manutenção da praça Ary Coelho, no Centro de Campo Grande, a Prefeitura da Capital encerra 2017 encaminhado o apadrinhamento de, pelo menos, outras 12 áreas e espaços públicos do município. Convênios nesse sentido, no âmbito do Propam (Programa de Parceria Municipal), foram publicados na edição desta sexta-feira (29) no Diário Oficial do Município.

Por meio do programa, empresas e instituições da sociedade civil assumem a manutenção de praças, canteiros centrais de vias públicas, rotatórias ou espaços de uso coletivo. Em troca, podem exibir peças publicitárias ou realizar atividades direcionadas nos locais mediante regras. Em geral, os acordos são firmados com a duração de 24 meses.

Dos convênios divulgados nesta sexta, seis são voltados para trechos da avenida Afonso Pena –que já teve algumas partes “adotadas” na região central da cidade. O primeiro repassa o canteiro da via no cruzamento com a avenida Dr. Paulo Machado, em frente ao Shopping Campo Grande, para o restaurante Cantina Romana.

A Brasil House Soluções Imobiliárias vai cuidar dos canteiros em dois trechos da Afonso Pena –entre as ruas Espírito Santo e Paraíba e das ruas Paraíba à Goiás. A ASA Anestesiologia e Serviços Médicos vai assumir a manutenção do canteiro na esquina com a avenida Luis Alexandre de Oliveira, a uma quadra do Parque das Nações Indígenas.

Um dos trechos mais frequentados da Afonso Pena, entre as ruas 14 de Julho e 13 de Maio –em frente à praça Ary Coelho–, também foi concedido. A Alugue Sem Fiador Corretora de Seguros assumirá a manutenção do local.

Praça Ary Coelho chegou a ter proposta para adoção, que foi seguiu adiante. (Foto: Arquivo)
Praça Ary Coelho chegou a ter proposta para adoção, que foi seguiu adiante. (Foto: Arquivo)

Mais áreas – Ainda no Centro de Campo Grande, a Cecamp Sistema de Ensino Ltda. vai responder pela manutenção do canteiro da avenida Fernando Corrêa da Costa, entre a avenida Calógeras e a rua 14 de Julho.

Três espaços na região do bairro Rita Vieira também foram concedidos. A Vet Protege Clínica Veterinária Ltda. assumiu canteiros da avenida Gabriel del Pino entre as ruas Maria Auxiliadora Diniz Laburu e Felipe Camarão e nos cruzamentos com as avenidas Três Barras e Rita Vieira de Andrade.

A Referencial Vestibular ficou responsável pela rotatória no cruzamento das avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel, na região do São Francisco. E a Unimed Campo Grande aceitou realizar os cuidados do canteiro da avenida Mato Grosso na região do novo hospital da empresa e da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional de Mato Grosso do Sul).

O último convênio envolve a empresa Valdir Materiais de Construção, que será responsável pela Academia de Ginástica Municipal, instalada dentro do Parque Ayrton Senna, no Aero Rancho. A empresa já havia fechado parceria para a instalação do espaço.

Adoções – O Propam já viabilizou a adoção de mais de 100 espaços públicos de Campo Grande, incluindo locais cuja manutenção é mais complexa –como a praça Belmar Fidalgo, assumido em parceria pela Sicredi e a Plaenge, que prometem investir R$ 250 mil em reformas e restaurações no local.

Outros espaços ainda aguardam por “padrinhos”, situação das praças do Rádio Clube e Ary Coelho. Esses locais chegaram a ter tratativas visando a sua concessão, no entanto, as propostas não avançaram. Com isso, reparos e cuidados nos locais seguem sob responsabilidade da prefeitura.

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