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Capital

Sesau descarta dengue como causa da morte de jovem professora

Karen Silva Cruz, de 24 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (19), em Campo Grande

Por Clara Farias | 20/09/2025 11:34
Sesau descarta dengue como causa da morte de jovem professora
Karen Silva Cruz era professora de filosofia recém formada (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) da Capital informou ao Campo Grande News que descartou a dengue como causa da morte da jovem professora Karen Silva Cruz, de 24 anos. A nota foi enviada na manhã deste sábado (20) e contesta a versão apresentada inicialmente pela família.

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A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau) descartou a dengue como causa da morte da professora Karen Silva Cruz, de 24 anos. A informação contesta a versão da família. A causa da morte, registrada na certidão de óbito, é tromboelismo, condição que leva à formação de um coágulo sanguíneo em uma veia, bloqueando o fluxo. Karen morreu na madrugada de sexta-feira (19). Ela atuava como professora em um cursinho popular e era secretária de formação da juventude do PT/MS. O partido lamentou a perda e a descreveu como um exemplo de coragem e esperança. A Sesau afirma que todas as possíveis causas de morte são investigadas em casos como o de Karen.

Conforme a secretaria, todas as hipóteses são investigadas quando há um óbito com causa indefinida. No caso de Karen, a dengue foi descartada durante as apurações e, conforme a pasta, a causa do óbito foi o tromboembolismo. Trata-se de uma condição em que um coágulo se forma em uma veia e bloqueia o fluxo sanguíneo. A ocorrência pode ter diferentes origens, inclusive genética.

Karen morreu na madrugada desta sexta-feira (19), em Campo Grande. Ela atuava em um cursinho popular e era considerada inspiração para outros jovens que sonham em ingressar no ensino superior. O irmão, Kauã Silva Cruz, contou que, na semana passada, a jovem estava saudável. “Tudo mudou em poucos dias”, disse.

Além da vida acadêmica e da atuação como educadora, Karen também ocupava a Secretaria de Formação da Juventude do PT/MS, onde se dedicava à formação política de outros jovens. Em nota, o partido lamentou a perda e destacou que sua memória permanecerá como exemplo de coragem e esperança.

A Sesau acrescentou, em posicionamento oficial, que não divulga informações individuais de pacientes, mas reforçou que, nos registros da Rede Municipal de Saúde, não há indícios ou notificações que indiquem óbito por dengue relacionado ao caso. Conforme o último Boletim de Arboviroses, divulgado em 16 de setembro, Campo Grande registra 3.863 casos notificados de dengue e um óbito confirmado pela doença.

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