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Capital

STJ nega pedido de “herdeiro de Escobar” para trocar cela por prisão domiciliar

Defesa alegou uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade e claustrofobia

Aline dos Santos | 31/12/2021 12:00
"Dom Pulo" foi extraditado da Bolívia para o Brasil em 2021. (Foto: El Deber)
"Dom Pulo" foi extraditado da Bolívia para o Brasil em 2021. (Foto: El Deber)

Conhecido como “herdeiro de Escobar”, Jesus Einar Lima Lobo Dorado, o “Dom Pulo”, teve pedido negado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) para trocar cela no presídio da Gameleira por prisão domiciliar.

O pedido de habeas corpus foi indeferido na quarta-feira (dia 29) pelo presidente do STJ, ministro Humberto Martins. A defesa do preso alegou uma série de problemas de saúde: obesidade mórbida, hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e claustrofobia (fobia de locais fechados). A solicitação era de prisão domiciliar ou internação em clínica médica.

No mérito, o habeas corpus também buscava que Jesus Einar retornasse para a Bolívia, com anulação da extradição.

“Em juízo de cognição sumária, verifica-se que inexiste flagrante ilegalidade que justifique o deferimento do pleito liminar em regime de plantão. Considerando que o pedido se confunde com o próprio mérito da impetração, deve-se reservar ao órgão competente a análise mais aprofundada da matéria por ocasião do julgamento definitivo”, decidiu Martins.

Condenado por tráfico, “Dom Pulo” permaneceu em prisão domiciliar na Bolívia até 2021, quando a mudança de governo o colocou na lista de “indesejáveis” do país e ele acabou extraditado para o Brasil, em maio deste ano. Trazido por Corumbá foi transferido para a Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira, a “Super Máxima”, em Campo Grande.

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