Travesti é estuprada, espancada, assassinada e jogada em córrego
Uma travesti foi assassinada após ser estuprada, espancada e jogada no Córrego Imbirussú, entre os bairros Zé Pereira e Vila Almeida, na saída para Aquidauana, em Campo Grande. O corpo foi encontrado em decomposição e com sinais de violência dentro do córrego por volta das 12h desta sexta-feira (27).
Segundo amigos, a travesti Ágata Renata, 23 anos, era usuária de drogas e costumava se prostituir na Avenida Júlio de Castilho. Ela morava no Jardim Imá e os pais no Conjunto Zé Pereira. O nome masculino é Robson Elias.
A perícia encontrou a travesti seminua e com as calças baixadas. Foram encontrados sinais de espancamento e perfurações profunda atrás da cabeça. Além dos sinais de espancamento, como um dos olhos saltado para fora, a travesti tinha sinais de violência sexual. Suspeita-se que o estupro foi praticado por mais de homem. Várias preservativos masculinos usados foram encontrados ao lado do corpo.
Segundo a amiga, a atendente, travesti Rafaela Larucci, 36, Ágata era usuária de drogas, mas era uma pessoa tranqüila e se prostituía na região. Ontem à noite, uma amiga contou que a viu na ponte do Zé Pereira, próximo ao local do crime.
No entanto, outros amigos contaram que foram na sua casa há dois dias e não a encontraram.
Para Rafaela, a amiga foi vítima de homofobia – crime praticado contra homossexuais e travestis.
O caso será investigado pela 6ª Delegacia de Polícia.