Um mês após resgate, polícia suspeita que preso esteja no Paraguai
Após um mês do resgate do detento Mário Márcio Oliveira Santos, 31 anos, de dentro do Hospital do Pênfigo, em Campo Grande, a Polícia Civil diz haver fortes indícios de que o preso está escondido no Paraguai.
Mario Márcio era interno do Presídio de Segurança Máxima da Capital e aguardava consulta no hospital, quando na manhã do dia 22 do mês passado foi resgatado por quatro homens, dois deles fortemente armados.
De acordo com o delegado que cuida do caso, Fabio Peró, do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros), a suspeita do paradeiro do interno foi apurada durante as investigações, que estão, segundo ele, avançadas. “Ele era de Laguna Carapã e existem fortes indícios que esteja escondido no país vizinho, o que dificulta um pouco as investigações”, explica o delegado.
Questionado, Peró revelou que alguns responsáveis pelo resgate do preso já foram identificados, contudo, seus nomes não serão revelados para que as investigações não sejam prejudicadas. “Ficou provado que ele não integrava nenhuma facção criminosa, como por exemplo, o PCC (Primeiro Comando da Capital), mas era envolvido com o narcotráfico. O que investigamos agora é se alguém foi responsável em custear seu resgate ou se a ação foi arcada pelo próprio preso, que era responsável pela comercialização de grandes cargas de entorpecente”, conta.
Resgate - O resgate durou cerca de dois 2 minutos. Um casal de policiais militares que fazia a escolta do criminoso, teve as armas roubadas sob a ameaça dos bandidos. Depois do resgate, os homens fugiram em um veículo Toyota Corolla, de cor preta. O carro foi encontrado abandonado em uma das ruas do da região do Bairro Tijuca.
A consulta que Mário Márcio aguardava foi paga pela família dele. Ele tinha passagens por tráfico de drogas e roubo.