Venda de sede fará do Rádio Clube o maior do Centro-Oeste, diz presidente
Segundo Omar Ayoub, os associados devem aproveitar o crescimento de Campo Grande para se desfazer do prédio.
Vender uma das sedes e fazer o maior clube social da região Centro-Oeste. Esta é a ideia do presidente do Rádio Clube, Omar Ayoub. Atualmente, o clube tem uma dívida de R$ 14 milhões com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e outra no valor de quase R$ 3 milhões referentes ao IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).
A dívida com o INSS foi refinanciada em 180 parcelas. Para pagar, o clube pretende vender a sede Cidade, localizada no Centro de Campo Grande. De acordo com Ayoub, a sede do Rádio Clube Cidade é avaliada em R$ 20 milhões, e a sede Campo gira em torno de R$ 40 milhões.
“A solução é vender, investir e fazer o melhor clube do Centro-Oeste na sede do Rádio Clube Campo. Não tem pra onde crescer, não tem estacionamento”, reclama.
Apesar do valor de aproximadamente R$ 20 milhões em dívidas, Ayoub nega que o clube esteja atolado em dívida. “Um clube atolado em dívidas tem que ter patrimônio inferior a sua dívida, não é o caso do Rádio Clube. Temos um patrimônio altamente valorizado”, argumenta.
Segundo o presidente do clube, os associados devem aproveitar o crescimento de Campo Grande para se desfazer do prédio. “Isso requer uma situação imediata, a valorização é grande. Temos que aproveitar”.
“Queremos fazer uma ação para que a sociedade volte a freqüentar o Rádio Clube como local importante para a convivência familiar. O Rádio é patrimônio da cidade. Temos uma Ferrari, sem gasolina”, compara Ayoub.
Para tentar ser o maior clube da região Centro-Oeste, o clube terá que desfazer da sede Cidade e deslocar os setores que funcionam para a sede Campo. “Vamos levar a sauna, os aparelhos de academia, a natação. Lá temos três quadras de tênis cobertas, oito descobertas. Os melhores campos de futebol do estado.
A venda da sede Cidade dependerá dos sócios patrimoniais que vão decidir através de assembléia no dia 31 deste mês.