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Cidades

Conflitos indígenas inibem desenvolvimento e afastam indústrias, diz Famasul

Filipe Prado | 17/12/2013 17:18
O presidente da Famasul comenta que por conta dos conflitos, as indústrias não investem no estado (Foto: Marcos Ermínio)
O presidente da Famasul comenta que por conta dos conflitos, as indústrias não investem no estado (Foto: Marcos Ermínio)

Produtores do Mato Grosso do Sul esperam uma resolução para os conflitos indígenas, causados pela briga por terras. O presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Corrêa Riedel, afirma que os conflitos afastaram o investimento de indústrias no estado.

“Houve mais perdas do que ganhos, por conta dos conflitos”, relata o presidente. Ele conta que muitas indústrias não querem investir no estado. “Os índios têm uma posição, os produtores outra, que acaba se resumindo em conflito, refletindo na imagem do estado, com isso muitas indústrias não investem no estado”, afirma.

Riedel comenta que o Governo Federal fez um compromisso com eles para que os conflitos sejam solucionados até o começo do ano. “Temos uma expectativa de que o Governo Federal cumpra com o compromisso e comecemos o ano bem”, relata.

São cerca de 80 áreas invadidas por indígenas em Mato Grosso do Sul. O presidente da Famasul explica que ainda não sabe o que será feito com o pedido de reintegração de posse, das terras de Japorã, após a ameaça de suicídio coletivo. “Ainda está em discussão, não sei o que irá acontecer, vamos esperar ser concluído. Temos a expectativa que eles cumpram com a decisão”.

Ele comenta que essa ação dos indígenas não deveria ser levada em conta, na hora da decisão do juiz. “Isso é um instrumento de pressão, e a justiça não trabalho com pressão. Não é um quem grita mais pode mais. Espero que a decisão seja feita em âmbito político”, comenta o Eduardo.

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