De abril até agora, mais três casos de microcefalia são confirmados em MS
Desde o dia 13 de abril até hoje (7), mais três casos de microcefalia foram confirmados em Mato Grosso do Sul pelo Ministério da Saúde, de acordo com informe semanal. Em todo o Estado são cinco confirmações, três em investigação e 14 casos descartados.
Em todo o país, até o dia 2 de julho, foram confirmados 1.656 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Outros 3.130 casos suspeitos de microcefalia em todo o país permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e os estados.
Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.301 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.515 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.
Do início do ano passado até agora, foram notificados 22 casos de microcefalia em Mato Grosso do Sul. Até o dia 13 de abril deste ano havia dois casos de confirmação de microcefalia no Estado.
Do total de casos confirmados no último boletim do Ministério da Saúde, 255 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os 1.656 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 588 municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 334 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Isso representa 4% do total de casos notificados. Destes, 92 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 184 continuam em investigação e 58 foram descartados.
(Com informações do Ministério da Saúde)