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Cidades

Defesa recorre ao STJ para tentar colocar Puccinelli em liberdade

MDB reafirma que André é candidato e espera decisão nas próximas horas

Anahi Zurutuza | 25/07/2018 11:46
Sede do STJ, em Brasília (Foto: OAS/Divulgação)
Sede do STJ, em Brasília (Foto: OAS/Divulgação)

As defesas de André Puccinelli (MDB), do filho André Puccinelli Júnior e do advogado João Paulo Calves devem ingressar ainda no período da manhã desta quarta-feira (25) com os pedidos de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do partido. A legenda diz esperar decisão favorável nas próximas horas.

Ulisses Rocha, presidente municipal do MDB e advogado, explica que pedidos de liberdade são tratados como prioridade o STJ. “Vão ingressar agora de manhã e o trâmite do HC lá tranca a pauta”, detalhou.

O advogado esclarece ainda que da mesma forma que foi feito ao TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), o pedido de habeas corpus se estende a Puccinelli Júnior e Calves. “A medida de segregação é mesma. A decisão vai valer para todo mundo”.

Lançamento de candidatura - A militância espera saber ainda hoje o resultado do julgamento. “Com a manutenção da pré-candidatura de André Puccinelli ao Governo de Mato Grosso do Sul e diante do apoio assegurado dos partidos aliados, o MDB mantém a convenção marcada para o dia 4 de agosto na Capital e aguarda para as próximas horas uma definição sobre o novo pedido de HC, encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça”, informou nota enviada pelo partido no fim desta manhã.

Ulisses Rocha, presidente do MDB, em entrevista na sede da PF, quando Puccinelli foi preso (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Ulisses Rocha, presidente do MDB, em entrevista na sede da PF, quando Puccinelli foi preso (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

O MDB informou ainda que pretende realizar a convenção partidária no mesmo lugar, no Centro de Convivência e Cidadania Nipo Brasileira, na saída para Três Lagoas. “Os dirigentes, reunidos ainda na noite de terça-feira (24) reafirmaram a manutenção da candidatura de André Puccinelli”, continua a nota.

“Continua existindo ainda o Plano A. ‘A’ de André”, afirmou o deputado Junior Mochi, via assessoria de imprensa.

A frase também foi dita por ele em a reunião com os partidos aliados, segundo a comunicação.

Histórico jurídico - O ex-governador, o filho e o advogado foram presos na sexta-feira (20) por força de decisão do juiz Bruno Cezar Teixeira, da 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande. Os dois primeiros estão na cela 17 do Centro de Triagem Anísio Lima e Calves ocupa a sala de Estado-Maior, no Presídio Militar – ambas as unidades no Complexo Penal de Campo Grande.

Os advogados Renê Siufi, que representa Puccinelli e o filho, e André Borges, de Calves, foram primeiro do TRF3.

O pedido liminar de habeas corpus foi negado pelo desembargador federal Maurício Kato na tarde desta terça-feira (24). O magistrado descartou tese de “constrangimento ilegal” com as prisões e aceitou argumentos de que as prisões são necessárias par continuidade das apurações sobre lavagem de dinheiro de propinas e ocultação de bens a partir do Instituto Ícone –registrado em nome do advogado João Paulo Calves e que investigadores apontam pertencer, de fato, a André Puccinelli Junior, filho do ex-governador.

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