Dengue pode ser causa da morte de acadêmico de engenharia de 22 anos
O estudante de engenharia civil, Carlos Hiroshi Nishikawa, 22 anos, morreu, na manhã de hoje (16), após sofrer duas paradas cardíacas, no Proncor, em Campo Grande. O jovem, que foi internado no domingo (13), teve catapora na infância e chegou ao Proncor reclamando de cansaço, dores e manchas vermelhas pelo corpo, o que levantou a suspeita de dengue.
A família do estudante não quis entrar em detalhes, mas a mãe dele, que preferiu não se identificar, disse durante o velório, que Carlos teve catapora na infância. Segundo ela o filho iria fazer exame para detectar se tinha dengue nesta quarta-feira, mas não resistiu e morreu.
Segundo os médicos disseram a mãe do estudante, quando uma pessoa possui catapora, o vírus fica incubado no corpo pela vida toda e pode ser reativado a qualquer momento e causar a herpes-zoster.
Os amigos do estudante foram ao velório se despedir de quem consideravam um ótimo amigo e uma pessoa muito inteligente. "Ele dava aulas de física para os colegas, era muito inteligente", contou o colega de faculdade Rafael Echeverria.
Neide Araciro, 49 anos, conheceu Carlos por meio do pai dele e conviveu com o jovem por toda a vida. "Era uma boa pessoa, amigo", relatou a dona de casa.
O Campo Grande News entrou em contato com o Proncor. De acordo com a assessoria de imprensa, a causa da morte de Carlos foi Miocardite, que seria a inflamação do músculo do coração. Ele realizou testes para saber se havia contraído a dengue, porém o médico assegurou que esta não é a causa da morte.