MS prevê 50 mil inscrições no concurso com 1,5 mil vagas na Educação
Maior salário e pago em dia são atrativos para profissionais de outros Estados, afirma secretário

O Governo de Mato Grosso do Sul prevê receber 50 mil inscrições no concurso público da Educação, cujo edital foi divulgado na quinta-feira (dia 4). São 1,5 mil vagas distribuídas entre os cargos de professores e para o setor administrativo. Os salários vão de R$ 1.067, a R$ 2.878, iniciais.
Segundo disse ao Campo Grande News o secretário de Administração e Desburocratização, Édio Viegas, o número de inscrição pode ser ainda maior, já que muitos professores de outros Estados se interessam pelas vagas em Mato Grosso do Sul.
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"Muitos professores de outros Estados querem fazer concurso porque aqui paga-se o melhor salário e em dia". O titular lembrou que o piso nacional para professor é de R$ 2.455,35 para 40 horas semanais, enquanto em MS paga-se R$ 2.878 para uma jornada de 20 horas.
Acordo cumprido - O secretário afirmou ainda que, a partir do salário de novembro, os professores vão receber reajuste de 3,77%, referente ao acordo firmado com a categoria no começo do ano.
Em 2018, previu-se um reajuste de 6,81% e o acordo foi pagar 3,04% em maio, o que foi feito, e o restante agora. "Nós estamos cumprindo o compromisso". O acréscimo salarial do mês que vem vai impactar em R$ 9 milhões o caixa estadual.
Concurso - O concurso público da Educação oferece 1,5 mil vagas, das quais 500, das quais 178 vagas para agentes de limpeza; 168 de agentes de merenda e 154 agente de atividades educacionais.
As vagas de professores serão distribuídas da seguinte forma: 123 para docentes de Artes; Biologia, 80; Educação Física, 51; Filosofia, 29; Física, 106; Geografia, 53; História, 58. Professor de Inglês, 49; Português, 49; Matemática, 277; Química, 97 e Sociologia, 28 vagas. As inscrições podem ser feitas por meio do http://www.funrio.org.br/.
As vagas são para Campo Grande e interior e foram distribuídas conforme a necessidade e demanda levantadas pela Secretaria de Educação do Estado.
"A política do governo é cada vez mais ter menos convocados. Até porque o convocado consegue fazer a política de desenvolvimento, que vem na linha para valorizar a educação". Hoje o governo tem 7 a 8 mil convocados.
Édio disse que a expectativa é que os aprovados no concurso comecem a trabalhar no começo do ano letivo de 2019, cuja data de início ainda não foi definido.