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Seguindo tendência nacional, índice de “nem-nem” em MS caiu em 10 anos

Dados do IBGE mostra a evolução do público no Estado, de 2012 a 2022

Por Geniffer Valeriano | 23/06/2024 09:06
Jovens soltando pipa em Campo Grande (Foto: Paulo Francis/Arquivo)
Jovens soltando pipa em Campo Grande (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Seguindo a média nacional, Mato Grosso do Sul reduziu o número de “nem-nem”, termo que se refere à população jovem fora do mercado de trabalho e de instituições educacionais. Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra a evolução do Estado durante 10 anos, de 2012 a 2022.

A primeira redução desse público foi registrada de 2012 para 2013. Nesse intervalo houve uma queda de 11 pessoas "nem-nem" para cada mil habitantes. No ano seguinte, em 2014 houve um leve aumento, de 5 jovens a cada mil, enquanto o maior aumento dos últimos 10 anos ocorreu em 2015.

Conforme o IBGE, em 2015, havia 143 jovens com idade entre 15 a 29 anos que nem estudavam e nem trabalhavam, a cada mil habitantes. O número representa um aumento de 24 jovens, comparado com o ano anterior. Deste total, 78% também não estavam em busca de uma ocupação.

(Arte: Lennon Almeida)
(Arte: Lennon Almeida)

Em 2016, foi registrada redução de 20 “nem-nem” para cada mil habitantes. O índice volta a subir no ano seguinte e segue até 2018. A nova queda ocorreu em 2019, quando o número desse público foi de 128 a cada mil habitantes.

Nos anos seguintes, 2020 e 2021, durante a pandemia do covid-19, outro aumento foi registrado. Enquanto o ano que registrou o menor índice foi o de 2022, quando o Estado alcançou 101 “nem-nem” a cada mil habitantes. No mesmo período, apenas 22,6% dos jovens buscavam por uma ocupação.

Cenário no país - Com oscilação menor, o crescimento desse público no Brasil foi registrado nos anos de 2015, 2016 e 2020.

Assim como no MS, o país registrou a maior queda de “nem-nem” no ano de 2020. Nesse período, o índice aponta que haviam 10.917 jovens a cada mil habitantes, o que representa uma queda de 1.820.

(Arte: Barbara Campiteli)
(Arte: Barbara Campiteli)

Desinteresse - A porcentagem de jovens que não buscavam por uma ocupação também reduziu nos últimos anos. O maior índice de desinteresse foi registrado em 2014, quando 84,4% do público não estava na força de trabalho. As altas também foram registradas em 2013, 2012, 2015 e 2022, quando o percentual permaneceu entre 79,1% a 77,4%.

Os menores percentuais foram registrados em 2019, 2017 e 2020. Veja:

(Arte: Lennon Almeida e Barbara Campiteli)
(Arte: Lennon Almeida e Barbara Campiteli)

Por idade - A faixa etária que concentra a maior parte do público “nem-nem” é a de 18 a 24 anos. Durante os 10 anos esse público se manteve invicto, variando de 80 a 58 pessoas a cada mil habitantes. O ano onde ocorreu o pico dos jovens que não estudavam e não trabalhavam foi o de 2018.

(Arte: Lennon Almeida)
(Arte: Lennon Almeida)

Os jovens entre 15 a 17 anos, permaneceram ao longo de 2012 a 2022 tendo os menores índices de “nem-nem” em MS. A variação nesse público foi de 17 a 6 pessoas, a cada mil habitantes. O maior número dessa faixa etária foi registrada em 2015, enquanto os menores ocorreram em 2020 e 2022.

Entre os jovens de 25 a 29 anos o número é maior, variando de 55 a 36 a cada mil habitantes. O ano de 2021 foi quando foi registrada a maior alta, enquanto o menor índice foi em 2022.

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