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Cidades

Empresas viraram grande em 24h e movimentaram R$ 600 mi em 5 anos

Edivaldo Bitencourt e Aline dos Santos | 09/07/2015 14:21
Delegado da Receita, Flávio Barros, contou que houve movimentação suspeita nas empresas investigadas. (Foto; Marcos Ermínio)
Delegado da Receita, Flávio Barros, contou que houve movimentação suspeita nas empresas investigadas. (Foto; Marcos Ermínio)

Duas empresas são alvo da Operação Lama Asfáltica, desencadeada nesta quinta-feira (9), em Campo Grande, pela Polícia Federal, Receita Federal, CGU (Controladoria Geral da União) e MPF (Ministério Público Federal).

Em cinco anos, elas movimentaram R$ 600 milhões. Outra suspeita foi a transformação da noite para o dia de empresa de pequeno em grande porte para participar de licitações.

Durante entrevista na sede da Superintendência da PF, o delegado da Receita Federal em Campo Grande, Flávio Barros, contou que duas empresas movimentaram quantia considerada “expressiva”. Foram R$ 600 milhões em cinco anos.

Ele não revelou os nomes. No entanto, a Operação Lama Asfáltica ocorreu nas sedes da Anfer Construções, que é responsável pela construção do aterro sanitário, e da Proteco Construtora.

Os policiais estiveram na casa do empresário João Alberto Kramper Amorim, onde apreenderam documentos, computadores e dinheiro.

Segundo Barros, para participar das licitações, algumas empresas se transformaram em grandes no prazo de 24 horas. Este aumento de capital social também colocou o processo sob suspeita dos órgãos federais.

A Receita Federal vai analisar as doações para pessoas físicas e verificar se houve sonegação fiscal.

Agentes da PF e CGU chegam com documentos recolhidos em operação (Foto: Marcos Erminio)
Agentes da PF e CGU chegam com documentos recolhidos em operação (Foto: Marcos Erminio)
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