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Cidades

Foragido há 5 anos, traficante que atuava na fronteira de MS é preso

Prisão de Manuel Arias, o "Panelão", foi feita ontem no Paraná e ele foi apresentado nesta quinta-feira

Osvaldo Júnior | 21/12/2017 19:37
Mário Sérgio Arias, durante apresentação, nesta quinta-feira pela polícia de Londrina (Foto: Folha de Londrina)
Mário Sérgio Arias, durante apresentação, nesta quinta-feira pela polícia de Londrina (Foto: Folha de Londrina)

Um dos maiores traficantes do País e com atuação em cidades de fronteira de Mato Grosso do Sul, Mário Sérgio Arias, 60 anos, o “Panelão”, foi apresentado nesta quinta-feira (21) pela Polícia Civil de Londrina (PR). Ele foi preso na quarta-feira (20) na Gleba Palhano (zona sul), quando visitava uma filha que reside em um edifício na região. Arias estava foragido desde 2012.

De acordo com a Folha de Londrina, a prisão do traficante foi feita por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos em cumprimento a mandados expedidos pela Justiça de São Paulo após quatro dias de investigações sobre denúncias de que ele estaria na cidade.

"Toda a polícia do Brasil estava atrás de Mário Arias, considerado um dos maiores traficantes do Brasil. Ele tem antecedentes criminais desde 1977", disse o delegado do Setor Operacional de Furtos e Roubos de Londrina, Thiago Vicentini de Oliveira, de acordo com o jornal londrino.

O traficante chegou a chefiar uma quadrilha responsável pela movimentação de até uma tonelada de cocaína por mês. A maior parte da droga entrava por Mato Grosso do Sul, pelas cidades de Ponta Porã e Corumbá, e era transportada em aeronaves para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.  

Aeronaves de Arias apreendidas em São Paulo em 2010 (Foto: Arquivo/PF)
Aeronaves de Arias apreendidas em São Paulo em 2010 (Foto: Arquivo/PF)

Em agosto de 2010, aviões de Arias foram apreendidos em São Paulo, com cocaíca, que saiu de Mato Grosso do Sul.

Arias também é suspeito de envolvimento na morte de três policiais civis e quatro policiais militares em Santo André, Osasco e Santa Isabel, na Grande São Paulo, entre março de 2009 e abril de 2010.

"Ele tem passagens por homicídios, roubos, tráfico de drogas e, segundo o Denarc, que nos auxiliou na diligência de ontem, pertence a uma família em que todos os membros têm relação com o crime, num espectro nacional", afirmou o delegado de Londrina.

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