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Cidades

Força-tarefa investiga contratos firmados com a prefeitura e Governo

Edivaldo Bitencourt e Aline dos Santos | 09/07/2015 14:44
Policiais durante operação contra corrupção na manhã de hoje na Capital (Foto: Marcos Ermínio)
Policiais durante operação contra corrupção na manhã de hoje na Capital (Foto: Marcos Ermínio)
José Paulo, chefe da CGU em MS, fala que prejuízo pode ser maior (Foto: Marcos Ermínio)
José Paulo, chefe da CGU em MS, fala que prejuízo pode ser maior (Foto: Marcos Ermínio)

A força-tarefa, que composta por órgãos federais e comanda a Operação Lama Asfáltica, investiga contratos firmados pela Proteco Construtora e Anfer Construções com a Prefeitura Municipal de Campo Grande e o Governo do Estado. O prejuízo inicial é de R$ 11 milhões. No entanto, segundo o representante da CGU (Controladoria Geral da União), José Paulo Barbieri, os danos aos cofres públicos de ser maior.

Inicialmente, a Polícia Federal, a CGU, a Receita Federa do Brasil e o MPF (Ministério Público Federal) comandam quatro fiscalizações. Segundo Barbieri, todos os contratos teriam sido superfaturados. A Operação Lama Asfáltica investiga contratos que somam R$ 45 milhões e deram prejuízos aos cofres públicos de R$ 11 milhões.

As investigações confirmaram que a organização criminosa direcionava as licitações para favorecer as empreiteiras. Os nomes não foram divulgados. No entanto, policiais federais estiveram, na manhã de hoje, nas sedes da Anfer Construções e Proteco Construtora.

José Paulo Barbieri contou que o superfaturamento ocorreu pelo pagamento de serviços não executados. As clausulas previstas nos editais para favorecer as empreiteiras foram classificadas como “injustificáveis”.

Um dos serviços executados é a construção do aterro sanitário de Campo Grande, executado pela Anfer.

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