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Cidades

Funcionários da UFMS decidem não aderir à greve nacional da categoria

Vanda Escalante | 10/06/2011 10:52

UFGD deve parar dia 15 e em Campo Grande terá nova assembleia dentro de 10 dias.

Assembleia votou pela não adesão à greve. (Foto: Pedro Peralta)
Assembleia votou pela não adesão à greve. (Foto: Pedro Peralta)

Em assembleia com pouca participação, os funcionários técnico-administrativos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul decidiram na manhã desta sexta-feira (10) que não vão aderir à greve nacional iniciada na última segunda-feira (06) por convocação da Fasubra (Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras).

O movimento, que já tem a participação de 24 das 46 universidades federais do país, ganhou ontem a adesão dos funcionários da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), que marcaram a paralisação para o dia 15.

Em Campo Grande, cerca de 30 pessoas participaram da assembleia convocada pelo Sista-MS (Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos das Universidades Federais de Mato Grosso do Sul). Por ampla maioria dos presentes (24 votos), a assembleia optou pela não adesão à greve.

As deliberações em Mato Grosso do Sul – com uma das universidades aderindo ao movimento e outra não – refletem a realidade no nível nacional, já que a decisão de greve pela Fasubra foi tomada com diferença de apenas 3 votos. Batizado de Campanha Salarial Emergencial 2011, o movimento reivindica basicamente reajuste e piso salarial, acréscimos por progressão na carreira, além de melhoras nas condições de trabalho e abertura de concursos públicos.

De acordo com o coordenador geral do Sista-MS, Lucivaldo Alves dos Santos, o entendimento é de que houve uma “precipitação” por parte do comando nacional e a expectativa agora é de uma greve longa.

“Havia uma reunião marcada para o dia 7, com os ministérios do Planejamento e da Educação. Com o início da greve, o governo federal suspendeu as negociações alegando o rompimento unilateral. Historicamente, quando um movimento começa dessa forma, é sinal de que vai demorar para haver um desfecho”, avalia Lucivaldo.

O coordenador informou ainda que nova assembleia em Campo Grande deve ser convocada para dia 20 ou 21, com o objetivo de reavaliar a situação. Na UFMS são cerca de 2.300 funcionários filiados ao Sista-MS.

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