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Cidades

Governo já admite adiar início do ano letivo, mas sem aulas aos sábados

Flávio Paes | 15/01/2016 21:30

O Governo do Estado já admite acatar a reivindicação dos prefeitos e adiar o início das aulas,  programado para o dia 15 de fevereiro, mas sem necessidade de aulas aos sábados. Estes dias seriam computados como letivos, mas só os professores precisariam ir ás escolas,   para fazer planejamento e atividades extra-sala de aula. “Nossos estudantes são transportados pelas prefeituras e por isso precisamos fazer um calendário único”, justifica  a secretária de Educação, Maria Cecilia Amendôla da Motta admitindo duas possíveis novas data para começar as aulas; 22 e 29 de fevereiro, esta última, a sugestão dos prefeitos.

A Federação dos Trabalhadores na Educação (FETEMS), se posicionou contra o adiamento, interpretando a mudança como uma manobra dos prefeitos para reduzir custos, porque se livrariam do compromisso de pagar o salário de fevereiro dos professores convocados. Os prefeitos argumentam que o adiamento seria necessário em função das fortes chuvas no interior de Mato Grosso do Sul que têm causado alagamentos e prejuízos nas estradas.

Segundo Maria Cecília, em consenso com os secretários municipais, reunidos na União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), será sugerida a data de 22 de fevereiro para começar o ano letivo de 2016.  Entretanto, ela não descarta a proposta da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) de começar  dia 29 de fevereiro. 

De acordo com a proposta da SED, caso as aulas comecem dia 29/2, os professores serão chamados  dia 22/2 para o planejamento e estes já serão contados como letivos. “Nós temos cinco sábados letivos e aumentaríamos um pouco, mas neste calendário que estamos propondo estes sábados seriam para Conselhos de Classe e reunião de pais e mestres e que nós também consideraríamos como dias letivos”, afirma a secretária.

Para a professora Maria Cecilia, a decisão deve ser tomada pensando em todo o Estado e sem prejuízos à qualidade da educação. “Se tivermos que adiar nós vamos estudar muito para que não haja impacto nas famílias e na aprendizagem, que é o nosso foco. Vamos pensar na otimização do tempo em sala de aula, com qualidade e com professores competentes”, finaliza

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