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Interior

A 10 dias do júri, ré por morte de servidora fica sem defesa e juiz pede pressa

Crime brutal foi em Porto Murtinho e julgamento será no próximo dia 13

Aline dos Santos | 03/08/2021 08:46
A servidora pública Nathália Alves Corrêa Baptista foi morta em julho de 2019. (Foto: Reprodução/Facebook)
A servidora pública Nathália Alves Corrêa Baptista foi morta em julho de 2019. (Foto: Reprodução/Facebook)

Com julgamento marcado para daqui dez dias, a ré Regiane Marcondes Machado, que vai a júri pela morte de servidora em Porto Murtinho, ficou sem advogado e a Justiça pede pressa na definição de um novo defensor. O processo tramita em sigilo. Contudo, a substituição da defesa na reta final pode adiar julgamentos, caso o advogado peça mais prazo para analisar o caso.

“Ante a renúncia do advogado constituído pela ré Regiane Marcondes Machado (...), considerando a proximidade da sessão de julgamento, desde já, concedo vista à Defensoria Pública para ciência e prestação de assistência à acusada presa”, informa a decisão.

A Justiça também ordenou que o cartório entre em contato com a ré para que ela grave depoimento informando se vai constituir novo advogado ou se defesa será representada pela Defensoria Pública.

“Se houver indicação de advogado, de igual modo, o respectivo defensor deverá ser comunicado pelo meio mais célere e intimado por diário oficial”.

Regiane Marcondes Machado e José Romero foram pronunciados pelo assassinato da funcionária pública Nathália Alves Corrêa Baptista, 27 anos, em Porto Murtinho, a 431 km de Campo Grande.

Em julho de 2019, a jovem foi morta e teve o corpo incinerado, com as cinzas jogadas no Rio Paraguai. No pano de fundo da barbárie, uma “jura de amor”. Tanto Regiane quanto a vítima mantinham relacionamento amoroso com Romero, que era gerente de pousada em Porto Murtinho. Conforme a versão de Regiane, que é professora, Nathália foi dopada e morta a golpes de barra de ferro pelo homem, como "prova de amor" à amante.

Depois da morte, o corpo foi levado para a casa de Regiane, sendo incinerado. Os réus foram denunciados por homicídio doloso por motivo torpe, meio cruel, emboscada e feminicídio. José e Regiane estão presos desde 2019.

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