Adolescente compra passagem para São Paulo e desaparece
Sem notícias da neta desde o último dia 10, Sônia de Souza procura por Flávia Alessandra, de 17 anos

A estudante Flávia Alessandra Estevão da Silva, de 17 anos, está desaparecida desde o dia 10 de outubro. Moradora de Ribas do Rio Pardo, onde vive com a avó e dois tios, a adolescente foi vista pela última vez na rodoviária da cidade, pela manhã, onde teria embarcado rumo ao Terminal Rodoviário Barra Funda, na capital paulista. Conforme informado ao Campo Grande News, a adolescente faz uso de remédios controlados.
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
Adolescente de 17 anos está desaparecida desde sexta-feira após embarcar em ônibus em Ribas do Rio Pardo com destino a São Paulo. Flávia Alessandra Estevão da Silva, que faz tratamento para depressão, saiu de casa pela manhã para ir à escola, mas foi vista pela última vez na rodoviária local. Segundo a avó da jovem, Sônia Estevão, o último contato com o celular de Flávia foi registrado às 15h do mesmo dia, possivelmente em Três Lagoas. A família suspeita que ela possa ter sido vítima de um golpe online. O padrasto chegou a procurá-la no Terminal Rodoviário Barra Funda, em São Paulo, sem sucesso.
Naquele dia, Flávia saiu de casa a pé às 6h30 para ir à escola e deveria retornar mais cedo, às 9h. Ela vestia blusa de manga longa, calça e tênis, todos na cor preta. O calçado tinha detalhes dourados. Após esse horário, o namorado da jovem ligou para a avó, Sônia Estevão de Souza e Silva, auxiliar de limpeza de 53 anos, para saber do paradeiro da estudante. Ao telefone, Sônia respondeu: “Ué, eu pensei que ela estava com você”.
A partir daí, começaram as buscas. A única pista foi dada por um funcionário do terminal rodoviário de Ribas do Rio Pardo que viu a jovem embarcar sozinha entre 9h15 e 9h30 de sexta-feira. De acordo com registros, Flávia havia comprado a passagem no dia anterior.
Ainda segundo informações repassadas à família, Flávia disse no guichê que viajaria para visitar a mãe, que mora em Porangaba, no interior de São Paulo. No entanto, Sônia afirma que a adolescente não enviou mensagens para a mãe, para o namorado nem para amigos próximos.
Até as 15h do dia 10, o celular de Flávia ainda recebia mensagens e ligações, mesmo sem resposta. Depois disso, a avó acredita que ela tenha desembarcado na rodoviária de Três Lagoas, onde o telefone foi desligado. Sônia diz não ter acesso a nenhuma rede social ou à localização do aparelho.
“Ela não era teimosa, nunca fez isso. Não bebe nem usa drogas, apenas faz uso de medicação e acompanhamento psicológico para tratar a depressão. Acho que ela caiu em algum golpe online, conheceu alguém e, chegando lá (em Três Lagoas), a pessoa desligou o celular dela”, supõe a avó.
O padrasto de Flávia, que mora com a mãe em Porangaba, foi até o Terminal Rodoviário Barra Funda no último fim de semana para procurar a jovem, mas sem sucesso. “É um lugar perigoso também. Ele acabou sendo assaltado e ficou apenas com uma foto dela”, contou Sônia.
A Guerino Seiscentos, empresa responsável pela emissão da passagem, publicou uma nota de esclarecimento no Instagram. Segundo a companhia, segue rigorosamente a legislação vigente, conforme prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). A norma permite que adolescentes acima de 16 anos viajem desacompanhados.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.