Preso 3º suspeito de jogar homem com pés e mãos amarrados em lagoa
Vítima morreu afogada; antes, foi agredida pelo trio
Foi preso nessa quarta-feira (22) o terceiro envolvido na morte de José Cloves, de 51 anos, crime ocorrido no dia 2 de outubro na Fazenda São Domingos, em Água Clara, cidade a 193 km de Campo Grande. A ação foi realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da SIG (Seção de Investigações Gerais) da delegacia do município.
RESUMO
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A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prendeu o terceiro suspeito do assassinato de José Cloves, de 51 anos, ocorrido em 2 de outubro na Fazenda São Domingos, em Água Clara. A vítima foi encontrada com mãos e pés amarrados, e um saco plástico na cabeça, boiando em uma lagoa. Os outros dois suspeitos, Vitor Manoel Rodrigues Castro, 24 anos, e Júlio Cesar Coraspe Morales, 33, já haviam sido detidos. O trio confessou o crime, alegando que a morte ocorreu após uma discussão. O laudo pericial indicou que a vítima foi jogada viva na água, morrendo por asfixia.
O corpo da vítima foi encontrado com sinais de extrema violência. Mãos e pés estavam amarrados, e havia um saco plástico em sua cabeça; o corpo boiava em uma lagoa da propriedade rural. O laudo pericial apontou que a causa da morte foi por asfixia, indicando que o homem possivelmente foi jogado vivo na água.
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As investigações começaram no dia 4 de outubro, quando o caso chegou ao conhecimento da Polícia Civil. Após ouvir testemunhas e realizar levantamentos no local, os policiais identificaram que dois homens recém-chegados à região haviam fugido logo após o crime. Com base nas informações, a Justiça decretou a prisão temporária dos dois primeiros envolvidos, que foram localizados, presos e interrogados.
Os primeiros detidos foram Vitor Manoel Rodrigues Castro, de 24 anos, e Júlio Cesar Coraspe Morales, de 33 anos. “A equipe rapidamente se deslocou à cidade de Paranaíba, local em que os autores estavam escondidos, sendo possível prendê-los”, informou a Polícia Civil em nota.
Durante o interrogatório, os dois confessaram participação no assassinato. Segundo relataram, a vítima os teria acusado de furtar um comércio local, o que iniciou uma discussão que terminou em morte, com golpes na cabeça. A investigação também constatou que eles tentaram ocultar o corpo, amarrando pés e mãos da vítima e colocando uma pedra entre eles para que o corpo afundasse e não retornasse à superfície.
Nos depoimentos, os presos indicaram um terceiro participante, de 40 anos. Ele havia sido ouvido inicialmente como testemunha, mas foi confrontado com evidências e contradições que comprovaram sua participação. Com isso, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva, cumprida nesta quarta-feira (22).
Em novo interrogatório, o homem confessou ter mentido anteriormente por medo de ser preso e contou que o homicídio ocorreu após uma discussão entre a vítima e o trio. Segundo ele, os três agiram juntos para matar o homem, afirmando que a vítima teria tentado agredi-los. Os três envolvidos foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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