Pescadores encontram corpo em lago com sacola na cabeça e mãos amarradas
Vítima trabalhava em uma fazenda na região e estaria sendo ameaçado após comprar alguns terrenos
Pescadores encontraram, no sábado (4), o corpo de José Cloves, de 51 anos, boiando em um lago no distrito de São Domingos, em Água Clara, distante 193 quilômetros de Campo Grande. A vítima trabalhava em uma fazenda na região e estava com uma sacola na cabeça e as mãos amarradas.
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Pescadores encontraram o corpo de José Cloves, 51 anos, em um lago no Distrito São Domingos, em Água Clara, Mato Grosso do Sul. A vítima estava com uma sacola na cabeça, mãos amarradas e trabalhava em uma fazenda na região. José estava em processo de reconciliação com a ex-companheira, que mora no Rio de Janeiro. Antes de desaparecer, ele enviou uma mensagem alertando sobre um possível sumiço. A ex-companheira suspeita que a morte tenha sido encomendada, possivelmente relacionada a terras recém-adquiridas e dinheiro guardado em sua residência.
Ao Campo Grande News, o delegado Raul Henrique de Oliveira Costa explicou que José é natural de Alagoas, morava há oito anos em Água Clara — dois deles no Distrito de São Domingos —, e que foram encontradas fraturas na cabeça dele.
"Acreditamos que ele foi atingido por pauladas e que o corpo foi jogado no lago. Estima-se que a morte tenha ocorrido entre quarta à noite e quinta-feira cedo, pelo estado de decomposição do cadáver. A motivação é desconhecida; acreditamos que, nesta semana, após ouvirmos algumas pessoas próximas a ele, iremos descobrir o motivo", alegou.
De acordo com a imprensa local, a vítima estava em fase de reconciliação com a ex-companheira que mora no Rio de Janeiro. Ela relatou que os dois voltariam a morar juntos naquele estado, porém ele mandou uma mensagem alertando sobre um possível sumiço.
“Eu vou, mas vocês podem não me ver mais. Se eu não chegar aí, eu sumi”, teria escrito José à companheira, que pensou se tratar de uma brincadeira. No entanto, ela achou um pouco estranho, até porque o homem evitava dormir e pedia para ficar conversando durante a madrugada.
A mulher acredita que a morte de José tenha sido encomendada. Segundo ela, o homem tinha muito dinheiro escondido na casa onde morava e os valores não teriam sido encontrados no local após a morte da vítima.
Na quarta-feira (1º), ela mandou, via WhatsApp, uma mensagem para José, que chegou a visualizá-la, mas não respondeu. Para ela, o autor do crime conhecia o homem e o teria obrigado a entregar o dinheiro antes de matá-lo.
“Fecharam a porta da casa, pois não houve arrombamento; em seguida, espancaram José até a morte e o jogaram naquele lago. Tenho certeza de que o mataram por causa das terras que ele comprou recentemente e para roubar o dinheiro que ele tinha guardado. Quem fez isso deixou a mim e às minhas filhas desamparadas. Mas, enquanto eu for viva, vou lutar por justiça; não vou deixar a morte dele impune, e essa pessoa vai pagar por isso", finalizou.
Após encontrarem o corpo, os pescadores acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros. A vítima foi retirada do lago e o cadáver foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal). O caso é investigado.
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(*) Com informações Portal Água Clara.