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Meio Ambiente

Com temperaturas acima de 41°C, cidades de MS lideram ranking de calor no Brasil

Água Clara e Coxim são os dois municípios mais quentes nas últimas 24 horas

Por Izabela Cavalcanti | 06/10/2025 07:48
Com temperaturas acima de 41°C, cidades de MS lideram ranking de calor no Brasil
Dia ensolarada no Centro de Campo Grande, com sol refletindo próximo de prédio (Foto: Marcos Maluf)

Duas cidades de Mato Grosso do Sul lideram o ranking das mais quentes do Brasil nas últimas 24 horas, segundo dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Água Clara está em 1º lugar, com 41,7°C; em seguida, está Coxim, que marcou 41,5°C.

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Duas cidades de Mato Grosso do Sul registraram as maiores temperaturas do Brasil nas últimas 24 horas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Água Clara lidera com 41,7°C, seguida por Coxim com 41,5°C. Entre os 20 municípios mais quentes do país, nove estão no estado. Uma frente fria deve trazer alívio temporário nos próximos dias, com temperaturas podendo chegar a 10°C nas regiões Sul e Cone-Sul. Apesar da redução de 88% nos focos de calor em 2024 comparado a 2023, especialistas alertam que o último trimestre do ano costuma ser o período mais crítico para as ocorrências.

O calor extremo se espalhou por boa parte do Estado: entre os 20 municípios mais quentes do país, 9 estão em Mato Grosso do Sul. A Capital também enfrentou altas temperaturas e aparece na 58ª posição, com 37,4°C.

Apesar do calor intenso, a previsão indica mudança no tempo ainda nesta semana. Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), uma frente fria deve avançar sobre o Estado, derrubando as temperaturas e trazendo alívio temporário.

Os termômetros podem cair para 10°C nos próximos dias, especialmente nas regiões Sul e Cone Sul.

O período atual, no entanto, continua sendo motivo de atenção. Todos os anos, o último trimestre é marcado por estiagem e aumento no número de focos de calor.

De janeiro a setembro, foram registrados 1.410 focos de calor, redução de 88% em relação ao mesmo período de 2024, quando o Estado somou 11.990 ocorrências. O dado também é menor do que o de 2023, com 1.709 focos.

O coordenador do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), Márcio Yule, alerta que o momento mais crítico ainda pode estar por vir.

“Outubro, novembro e dezembro costumam ser os meses mais preocupantes. Em 2023, por exemplo, 62% dos focos de calor ocorreram só em novembro”, lembrou.

Baixa umidade - Além de todo o calor, 64 municípios estão sob alerta de baixa umidade, variando entre 12% e 20%, considerada deserto. O nível está abaixo do ideal recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), que é de 60%.

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