Após 4 horas, Gaeco sai de papelaria em Sidrolândia levando malotes
Investigação a princípio seria contra fraudes em licitações da prefeitura de Miranda
Após quase 4 horas dentro da Papelaria Paulo Freire, policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) saíram levando malotes com documentos. O local é alvo de operação que investiga fraudes em licitações e pertence ao empresário Pedro Luiz Ribeiro Ruano e fica na Avenida Dorvalino dos Santos, região central de Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande, onde também são cumpridos mandados.
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O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) realizou operação em Sidrolândia, a 71 quilômetros de Campo Grande, onde permaneceu por quatro horas na Papelaria Paulo Freire. A ação, que investiga fraudes em licitações na Prefeitura de Miranda, resultou na apreensão de documentos. A operação se estendeu a outros estabelecimentos, incluindo empresas em Campo Grande. A papelaria, que pertence ao empresário Pedro Luiz Ribeiro Ruano, já havia sido alvo da operação Tromper em 2022, relacionada a uma licitação de R$ 566 mil para troca de fechaduras na Prefeitura de Sidrolândia.
A ação investiga fraudes em licitações, a princípio, longe dali, na Prefeitura de Miranda, onde o Gaeco também esteve hoje, mas sem detalhar alvos de busca e apreensão..
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Em Sidrolândia, os policiais saíram da papelaria levando malotes com documentos e seguiram para outro estabelecimento que pertence a Pedro. O empresário acompanha as equipes, mas ainda não falou com a imprensa.
O Gaeco, acompanhado de equipes do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar), chegou ao local pouco depois das 6h e saiu antes das 10h, quando seguiu para o outro endereço, onde também são comercializados materiais de papelaria e instrumentos musicais.
A papelaria foi alvo da Operação Tromper. No ano de 2022, a empresa foi uma das vencedoras da licitação da Prefeitura de Sidrolândia para trocar 5.314 unidades entre chaves e fechaduras da sede municipal e das secretarias. O valor da contratação era de R$ 566.615,75, dividido entre três empresas.
Em agosto, 7 dos 23 investigados pela Operação Tromper foram condenados pela 1ª Vara Criminal de Sidrolândia às penas de prisão e ao ressarcimento dos cofres públicos. Pedro Luiz não está entre eles.
Em Campo Grande, as equipes policiais estão na empresa Infomaster Soluções em TI e Mobiliário Corporativo, no bairro Jardim dos Estados, na Zornimat, na Avenida Afonso Pena e na casa de uma funcionária de uma dessas empresas, no bairro Jardim Panamá.

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