Após adiamento, júri de casal que matou servidora tem até rua interditada
Em julho de 2019, a jovem, que na época tinha 27 anos, foi morta e teve o corpo incinerado
Por medidas de segurança, a Rua 13 de Maio, na quadra do Fórum, entre as ruas Coronel Pinto e Avenida Laranjeiras, foi interditada desde às 7h, para o júri popular de José Romero e Regiane Marcondes Machado, acusados pela morte da servidora Nathália Alves Corrêa Baptista, em Porto Murtinho, distante 431 quilômetros de Campo Grande.
O julgamento havia sido marcado para o dia dia 13 do mês passado, mas foi adiado para esta sexta-feira (3), por suspeita de casos de covid-19 no Fórum do município. Em razão do protocolo de medidas de biossegurança, somente os familiares poderão acompanhar o júri, que começou por volta das 9h. Presos desde 2019 na Capital, José e Regiane acompanham o julgamento de forma presencial.
Crime bárbaro - Em julho de 2019, a jovem, que na época tinha 27 anos, foi morta e teve o corpo incinerado, com as cinzas jogadas no Rio Paraguai. No pano de fundo da barbárie, uma “jura de amor”. Tanto Regiane, quanto a vítima mantinham relacionamento amoroso com Romero, que era gerente de pousada em Porto Murtinho.
Conforme a versão de Regiane, que é professora, Nathália foi dopada e morta a golpes de barra de ferro pelo homem, como "prova de amor" à amante. Depois da morte, o corpo foi levado para a casa de Regiane, sendo incinerado. Os réus foram denunciados por homicídio doloso por motivo torpe, meio cruel, emboscada e feminicídio.
(Com informações do site Porto Murtinho notícias).