Capixaba despachou droga em pacotes de erva-mate dias antes de ser executado
Embalagens com maconha e haxixe despachados em MS foram encontradas em agência dos Correios no ES
RESUMO
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Capixaba é executado dias após enviar droga pelos Correios Kelvin Andryus Alves da Silva, 30, foi morto a tiros em Paranhos (MS), na fronteira com o Paraguai, em 22 de abril. Seis dias antes do crime, ele havia despachado uma encomenda de 18 kg pelos Correios para o Espírito Santo. A polícia investigou o caso e descobriu que o pacote continha erva-mate, haxixe e maconha. A encomenda foi interceptada pela polícia capixaba em Cariacica. Dentro dos pacotes de erva-mate, foram encontrados 2 kg de haxixe e 7 kg de maconha. A polícia de Paranhos investiga a morte de Kelvin, que pode estar relacionada ao tráfico de drogas na região de fronteira. As investigações buscam identificar outros envolvidos no crime e o destinatário da droga.
Executado a tiros no dia 22 de abril deste ano, o capixaba Kelvin Andryus Alves da Silva, 30, despachou droga pelos Correios seis dias antes de ser morto, em Paranhos, a 462 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.
Durante investigação sobre o crime, a Delegacia de Polícia da cidade encontrou comprovante de envio de encomenda para o Espírito Santo. A remessa havia sido postada seis dias antes do homicídio e indicava peso de 18 quilos, fato que despertou atenção dos investigadores.
Informações sobre o rastreamento da encomenda foram repassadas à Polícia Civil do Espírito Santo. Equipes do Denarc (Departamento Especializado em Narcóticos) daquele estado fizeram buscas no Bairro Itacibá, município de Cariacica, na região metropolitana da capital Vitória.
Na agência dos Correios daquela cidade, os policiais encontraram pacotes de erva-mate que escondiam 20 embalagens a vácuo contendo 2 quilos de haxixe e 20 tabletes de maconha, pesando 7 quilos.
A delegacia de Paranhos instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte de Kelvin Andryus. As investigações preliminares indicam que o homicídio pode estar relacionado ao tráfico de drogas na fronteira entre Brasil e Paraguai.
Segundo a polícia, o trabalho continua, para identificar outros envolvidos no tráfico e para identificação e prisão do destinatário. As investigações sobre a morte de Kelvin também estão em andamento, mas até agora não há pistas do autor.
Kelvin foi executado com pelo menos cinco tiros no peito, no rosto e na cabeça, quando conversava com amigo dentro de um Gol branco. Ele morava há pelo menos cinco meses em território paraguaio. Paranhos é separada por uma rua de Ypehú, no Paraguai.
Com antecedentes criminais no Espírito Santo, Kelvin da Silva e o amigo conversavam dentro do carro, estacionado em rua da área central, quando o pistoleiro, de moto, se aproximou e disparou os tiros. Kelvin estava no banco do carona.
O motorista não foi atingido e conduziu o carro até o hospital municipal. Enquanto Kelvin era atendido pelos socorristas, o motorista deixou o local e retornou para o território paraguaio. O corpo de Kelvin foi levado de avião para São Paulo, para ser sepultado no Espírito Santo, sua terra-natal.
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