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Interior

Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto

Equipe do Hospital Universitário foi ao local e passou a tarde dando assistência aos feridos

Por Kamila Alcântara | 28/11/2024 10:46
Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto
Equipe de emergência para a região de conflito entre indígenas e policiais, em Dourados (Foto: Divulgação)

Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.

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Em Dourados, cerca de 50 indígenas necessitaram de atendimento médico após um confronto com a Polícia Militar, que utilizou balas de borracha e bombas de gás para desobstruir a MS-156, ocupada por indígenas. O incidente resultou em ferimentos em duas mulheres, que foram levadas ao Hospital da Vida, e em 12 policiais. A equipe de saúde, composta por profissionais e acadêmicos, prestou atendimento a ferimentos e dores, realizando curativos e medições de pressão arterial. Os indígenas alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de esforços governamentais para resolver o problema.

Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.

Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.

Conflito - A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.

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