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Interior

"Chefe do tráfico", detento da Máxima é alvo de operação e polícia prende 9

De dentro do presídio, preso liderava organização criminosa que distribuia drogas na região norte de MS

Dayene Paz | 30/06/2022 08:09
Drogas apreendidas durante operação na região norte de MS. (Foto: Divulgação)
Drogas apreendidas durante operação na região norte de MS. (Foto: Divulgação)

Dentro do Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho”, o presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, estava o chefe de uma organização criminosa responsável pela distribuição de drogas na região norte de Mato Grosso do Sul. Ele foi alvo da Operação Expurgo, deflagrada pela Polícia Civil na terça-feira (28), que contou com apoio de policiais militares. Nove membros do grupo foram presos e porções de drogas apreendidas.

Eles foram monitorados por aproximadamente dois meses, sendo os alvos iniciais moradores na cidade de Rio Verde de Mato Grosso. Durante o monitoramento, a polícia chegou aos outros integrantes da organização criminosa, ao total de 12. Três deles são adolescentes.

Durante as investigações, foi descoberto que parte da droga destinada para a cidade de Rio Verde era procedente de Coxim e quem chefiava o esquema era o preso da Máxima, em Campo Grande, responsável pelo recrutamento de pessoas, aquisição e distribuição da droga.

Diante das evidências, a polícia deflagrou a operação e prendeu nove pessoas em flagrante. Nas residências vistoriadas foram encontrados diversos elementos de crime, sendo apreendidas porções de cocaína, pasta base, maconha, R$ 2.500,00 em espécie, três motocicletas e um carro.

Com apoio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), foram realizadas vistorias administrativas na Máxima, sendo encontrados e apreendidos quatro aparelhos celulares clandestinos e um modem de internet no interior das celas.

A investigação apontou que parte do lucro com a venda da droga foi distribuído em aquisições de veículos e no arrendamento de um bar em Coxim. Os investigados serão indiciadas pelos crimes de tráfico, associação ao tráfico e organização criminosa. Parte do grupo será responsabilizado pelo crime de lavagem de dinheiro.

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