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Interior

Chuva constante coloca quatro rios do Estado em nível de alerta, diz Imasul

Priscilla Peres | 12/01/2016 15:06
Rio Aquidauana já atingiu o nível de emergência. (Foto: Kelly Ventorim/SEPAF)
Rio Aquidauana já atingiu o nível de emergência. (Foto: Kelly Ventorim/SEPAF)


Quatro rios de Mato Grosso do Sul subiram muito e estão em nível de alerta, segundo o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Um deles, o Aquidauana, superou a cota de transbordo e está nível de Emergência.

O nível dos rios está sendo monitorado constantemente pela Sala de Situação do Imasul. Os rios nesta situação além do Aquidauana, são o Pardo, Coxim e Miranda. O alerta é emitido quando as medições apontam que a altura do rio ultrapassa a cota de permanência (média máxima) em 5%.

O Nível de Emergência no rio Aquidauana foi emitido ontem (11). No fim da tarde a altura do rio superou os oito metros, medida máxima do leito. A partir deste limite a água começa a avançar em áreas próximas e tomas várzeas e terrenos baixos.

A Plataforma de Coletas de Dados do rio Pardo, localizada na Fazenda Buriti, aponta uma elevação de 604 centímetros para 622 cm, tendência explicada pelo grande volume de chuva: 20 milímetros nas últimas 24 horas.

Já a do rio Coxim, localizada próximo ao município, aponta ligeiro recuo do nível, de 475 centímetros para 468 cm, porém ainda acima da cota de permanência; No rio Miranda o nível saltou de 645 centímetros para 647 cm na Plataforma de Coleta de Dados localizada na parte mais alta e de 728 centímetros para 743 cm na estação da Estrada MT-738, na jusante do rio.

Com os números nas mãos, os técnicos especialistas da Sala de Situação do Imasul avaliam com exatidão o momento em que os rios poderão ultrapassar os limites de suas calhas e inundar as regiões mais baixas, bem como o tamanho da área que a inundação pode alcançar.

“As análises são feitas levando-se em consideração a posição das estações telemétricas. Estamos sempre de olho na estação à montante (na parte mais alta do rio) para obter uma análise mais criteriosa de como ficará o volume do rio em pontos mais baixos. Com o cruzamento de dados conseguimos saber a proporção de subida dos rios por hora, avaliar as situações de risco e alertar a Defesa Civil”, explica coordenador da Sala de Situação do Imasul, Lincoln Curado.

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