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Interior

Comércio promete fechar as portas e fazer carreata em apoio a caminhoneiros

Liana Feitosa | 02/03/2015 12:29
Passeata ocorreu no centro da cidade neste sábado (28). (Foto: Nivalcir Almeida / Fronteira News)
Passeata ocorreu no centro da cidade neste sábado (28). (Foto: Nivalcir Almeida / Fronteira News)

Comerciantes de Maracaju, cidade a 160 quilômetros de Campo Grande, prometem fechar as portas dos estabelecimentos comerciais do município nesta terça-feira (3), das 8h às 9h. A ação tem o objetivo servir de apoio às reivindicações feitas pelos caminhoneiros de todo o Brasil, que buscam desoneração sobre os combustíveis.

A manifestação, que é iniciativa da Assema (Associação Empresarial de Maracaju) em parceria com o Sindicato Rural de Maracaju, Umam (União Maracajuense de Associações de Moradores), prestadores de serviço e caminhoneiros, pretende levar manifestantes às ruas, em carreata.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira (27), em reunião entre as entidades. Em nota, o grupo lançou o seguinte convite:

"Várias cidades estão unindo forças do comércio e entidades para protestar contra o descaso que estamos atravessando. Participe da carreata. Vá até a praça central de Maracaju e peça para seus colaboradores ficarem em frente ao estabelecimento em apoio ao manifesto", diz nota da entidade.

"A comunidade também pode participar. Somente com a união de todos nosso manifesto terá o resultado esperado", completa o texto.

Ponta Porã - No sábado (28), caminhoneiros promoveram manifestação no centro da cidade de Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande, contra o alto preço dos combustíveis. Em solidariedade à ação, empresários aderiram à mobilização e fecharam as portas do comércio.

Segundo o site Fronteira News, a ação teve apoio da Acepp (Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã). "A luta dos caminhoneiros é justa. Apoiá-los é nossa obrigação porque eles querem melhores condições de trabalho e, sem eles, a economia entra em crise", afirmou o presidente da Acepp, Eduardo Gauna.

"Esta greve, considerada justa, está provocando desabastecimento no mercado local, porém, ela só está tendo continuidade diante da inflexibilidade dos nossos governantes que não atendem um pedido dos caminhoneiros", completou Gauna ao Fronteira News.

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