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Conselho de Sentença absolve dono de autoescola que matou empresário

Ivan de Souza confessou o crime que aconteceu durante cobrança de dívida, mas alegou legitima defesa

Por Ana Paula Chuva | 08/05/2025 15:35
Conselho de Sentença absolve dono de autoescola que matou empresário
Carro da vítima após batida em poste e árvore no dia do crime (Foto: O Pantaneiro)

O dono de autoescola Ivan de Souza, 46 anos, foi absolvido pelo Conselho de Sentença da Vara Criminal de Aquidauana da acusação de matar o empresário Paulo Romualdo. O crime aconteceu em fevereiro de 2020 na cidade a 141 quilômetros de Campo Grande e o julgamento foi realizado nessa quarta-feira (7). O autor chegou a confessar o assassinato em depoimento.

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Dono de autoescola é absolvido da acusação de homicídio em Aquidauana. Ivan de Souza, de 46 anos, foi julgado pelo Conselho de Sentença por matar o empresário Paulo Romualdo em fevereiro de 2020. A vítima foi esfaqueada após cobrar uma dívida da irmã do réu. Apesar de confessar o crime, a defesa alegou legítima defesa. O empresário chegou a fugir de carro, mas morreu devido aos ferimentos. O Conselho de Sentença absolveu o réu, que teve seu celular devolvido e a faca utilizada no crime será destruída.

Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o crime aconteceu na tarde de 28 de fevereiro daquele ano na Rua Pedro Pace, Bairro Serraria. Na ocasião, a vítima foi até a casa do autor para cobrar uma dívida de sua irmã. Os dois homens discutiram.

Ivan então pegou uma faca e deu três golpes em Paulo que chegou a fugir correndo para dentro de seu carro e dirigiu por alguns metros. O empresário acabou perdendo o controle da direção por conta da gravidade das lesões, bateu em um poste de iluminação pública e depois atingiu uma árvore.

O empresário foi socorrido para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Paulo foi atingido nas costas, peito e na costela. O laudo constatou que a morte foi causada por hemorragia interna decorrente das facadas.

Ivan se apresentou na delegacia da cidade no dia 2 de março e confessou ter esfaqueado a vítima. Ele alegou que Paulo chegou muito alterado no local e que chegou a agredi-lo, comisso, ele deu as facadas em legítima defesa acreditando que ele estaria armado.

Durante o julgamento a defesa sustentou as teses de legítima defesa, desclassificação para lesão corporal seguida de morte e homicídio privilegiado. O Conselho de Sentença, por maioria de votos, decidiu absolver Ivan da acusação. Com isso, a juíza Kelly Gaspar Duarte determinou a devolução do celular do homem e a destruição da faca usada no crime.

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