Dez dias após assalto, polícia não tem pista de quadrilha que explodiu banco
Dez dias após o assalto que teve tiros e explosão de uma agência bancária, a polícia ainda não tem pistas dos homens que levaram R$ 1 milhão do local, em Sonora, a 364 quilômetros de Campo Grande. Conforme a delegacia, diversas forças policiais estão engajadas na investigação.
Apesar de haver intensificado as buscas por suspeitos, não há novas informações. O que se sabe é que estavam envolvidos no assalto entre oito e 12 homens. Separados em grupos, eles explodiram a agência do Banco do Brasil e deram tiros de fuzil e submetralhadora nos carros das polícias Civil e Militar.
Um dos tiros atingiu um morador da cidade, mas o ferimento foi superficial e ele passa bem. Os tiros atingiram até a sede da prefeitura do município. Postes de iluminação da Avenida Marcelo Miranda Soares e câmeras de segurança do comércio também foram alvos.
Foram 40 minutos de disparos, segundo os moradores, que ficaram desesperados com a situação. Estão envolvidos na busca pelos assaltantes, o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
A quadrilha é procurada pela polícia de MS e do Estado vizinho, o Mato Grosso. Depois de destruir a agência e usar dois reféns para ajudar a recolher o dinheiro, os grupos que estavam em mais de um carro, seguiram por uma estrada vicinal que dá acesso ao Alto Taquari, no Estado do Mato Grosso.
Os reféns foram dois taxistas que passavam pela Avenida Marcelo Miranda Soares no momento do roubo. Sem agressões, eles foram liberados a cerca de 5 quilômetros do local, na saída da cidade.